Sábado, 28 de julho. Dia de Botafogo x Figueirense, mais um compromisso do alvinegro pelo Campeonato Brasileiro. Décima terceira rodada. Obrigação de vitória por vários motivos; jogo em casa, o adversário na lanterna e os últimos quatro resultados não foram positivos. Grande expectativa também pela mudança tática promovida pelo treinador que, enfim, lança dois atacantes desde o início.
Bar Universitário, ali na Avenida Alberto Torres, em frente à Faculdade de Filosofia de Campos, reduto botafoguense pelas bandas do Parque Leopoldina, surge como cenário ideal para acompanhar a partida. O proprietário e outros torcedores se posicionam estrategicamente e, entre goles e goles em dezenas de cervejas espalhadas pelas mesas, aguardam ansiosos o apito inicial. Falou-se, à boca miúda, até em goleada.
De repente, apreensão no ambiente. Um senhor, já visivelmente alterado pelo excessivo consumo de álcool, faz peripécia em pleno salão. Uns riram, outros se preocuparam e o garçom tratou de jogar um balde d´água fria na situação - especificamente sobre o corpo do indivíduo desprovido momentaneamente de certas noções de civilidade. Imediatamente uma improvisada faxina foi providenciada.
Já em pé, o protagonista da cena escorrega sobre o chão ensaboado. Cai no cólo de outro homem. Mais risos. E tensão. De repente, cambaleante, desaba de vez, já numa imensa poça. Dois o ajudam a levantar. Uma cadeira é colocada próximo a calçada e lá o cidadão embrigado senta para se recuperar. Tentou balbuciar algumas palavras, mas o som emitido era inaudível. Assim como seus gestos, fora de órbita.
Falta de sintonia clara e evidente. E, guardadas as devidas proporções, o que aconteceu a poucos metros se repetiu na tela da TV. No gramado, em grande parte do primeiro tempo, o Botafogo também demonstrou falta de lucidez. Parecia estar, igualmente, sem nenhum entendimento do que se passava. Levou sustos. Titubeou. Tropeçou nas próprias pernas. Causou perplexidade. E dó. Foi envolvido e, pior: se deixou envolver.
Como nas histórias de final feliz, tudo deu certo no final. Um chute de Andrezinho, o desvio no zagueiro e a única bola nas redes adversárias garantiu o suado triunfo. Trôpego e refeito o suficiente apenas para andar a passos lentos e tortos, o devastado consumidor etílico vai embora. Assim como o time. Igualzinho. Envergou, envergonhou, mas levantou-se a tempo de evitar a desonra. Que da próxima vez, ambos os caminhos sejam menos tortuosos.
Animado grupo de botafoguenses acompanha jogo do Bar UniversitárioBar Universitário, ali na Avenida Alberto Torres, em frente à Faculdade de Filosofia de Campos, reduto botafoguense pelas bandas do Parque Leopoldina, surge como cenário ideal para acompanhar a partida. O proprietário e outros torcedores se posicionam estrategicamente e, entre goles e goles em dezenas de cervejas espalhadas pelas mesas, aguardam ansiosos o apito inicial. Falou-se, à boca miúda, até em goleada.
De repente, apreensão no ambiente. Um senhor, já visivelmente alterado pelo excessivo consumo de álcool, faz peripécia em pleno salão. Uns riram, outros se preocuparam e o garçom tratou de jogar um balde d´água fria na situação - especificamente sobre o corpo do indivíduo desprovido momentaneamente de certas noções de civilidade. Imediatamente uma improvisada faxina foi providenciada.
Já em pé, o protagonista da cena escorrega sobre o chão ensaboado. Cai no cólo de outro homem. Mais risos. E tensão. De repente, cambaleante, desaba de vez, já numa imensa poça. Dois o ajudam a levantar. Uma cadeira é colocada próximo a calçada e lá o cidadão embrigado senta para se recuperar. Tentou balbuciar algumas palavras, mas o som emitido era inaudível. Assim como seus gestos, fora de órbita.
Falta de sintonia clara e evidente. E, guardadas as devidas proporções, o que aconteceu a poucos metros se repetiu na tela da TV. No gramado, em grande parte do primeiro tempo, o Botafogo também demonstrou falta de lucidez. Parecia estar, igualmente, sem nenhum entendimento do que se passava. Levou sustos. Titubeou. Tropeçou nas próprias pernas. Causou perplexidade. E dó. Foi envolvido e, pior: se deixou envolver.
Como nas histórias de final feliz, tudo deu certo no final. Um chute de Andrezinho, o desvio no zagueiro e a única bola nas redes adversárias garantiu o suado triunfo. Trôpego e refeito o suficiente apenas para andar a passos lentos e tortos, o devastado consumidor etílico vai embora. Assim como o time. Igualzinho. Envergou, envergonhou, mas levantou-se a tempo de evitar a desonra. Que da próxima vez, ambos os caminhos sejam menos tortuosos.