sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Só e bom e serve quando não é mais nosso

Comentário de um botafoguense ontem no restaurante: "Técnico bom é o Oswaldo! Viu? O Santos meteu 5 no Corinthians!

E eu penso cá comigo. Mas o cara não era uma merda.

Definitivamente, para alguns, boa é a mulher dos outros!

Wesley Machado

Filha diz pro pai: "Você só pensa em Botafogo"!

Taí um desenho que minha filha fez ontem dizendo que sou eu.


Ela diz que eu só penso no Botafogo!
Daí um chapéu na cabeça que mais parece uma bola!
Então, com uma bola e o Botafogo na cabeça!

Wesley Machado

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Turma do Niltinho

Por falar em histórias em quadrinhos, lembrei - já queria postar há tempo aqui - da Turma do Niltinho, neste caso um desenho animado feito em homenagem a Nilton Santos há uns anos atrás. Foram feitos dois episódios, que vocês curtem a seguir:







Sei que o momento é sério por conta do jogo decisivo da Libertadores quarta-feira que vem, mas até por causa disto é bom distrair a cabeça um pouquinho!

E também por falar no nosso maior ídolo, o Enciclopédia, em breve vou postar uma coisa bem legal aqui!

Postado por Wesley Machado.

Estamos Vivos!

Foto: Lancenet
A malfadada altitude pesou, o time parecia com as pernas presas – o único que não sentiu, mas depois cansou foi Lodeiro – e o Botafogo perdeu por 1 a 0 para o Deportivo Quito, do Equador, na estreia da Libertadores 2014 nesta quarta-feira.

O time não suportou a pressão no início da partida. Levou um gol num lance em que Jéfferson espalmou fraco e Dória chutou para a entrada da área. O nosso goleirão não pode ser culpado pois nos salvou em vários lances.

Quem esteve mal no 1º tempo foi Júlio César, levando várias bolas nas costas por visivelmente estar se poupando. Bolívar muito inseguro. Sem contar que estava rindo a toda hora.

Gabriel foi o que mais sentiu a altitude. Foi substituído numa atitute ousada do técnico Eduardo Húngaro, que o tirou para colocar o bom Wallyson, do qual pelo pouco que vi já gostei.

“El Tanque” Ferreyra também saiu sem produzir muita coisa. Perdeu um gol feito logo no começo do jogo. Elias entrou em seu lugar e fez uma boa jogada. Mas “El Tanque” pode ser útil pela experiência. Ganhou algumas bolas, perdeu outras. Vamos esperar para ver.

Por falar em experiência, Jorge Wagner teve altos e baixos na partida. Não conseguiu acertar seu ponto forte, que é a bola parada. Edílson também deixou de tentar chutes a gols para executar jogadas mal ensaiadas.

No geral foi uma partida fraca da equipe. Destaco a vontade do Rodrigo Souto. Marcelo Mattos muito mal. Renato entrou com o jogo já no fim.

Para quarta-feira que vem precisamos vencer por dois ou mais gols de diferença, o que é possível. Mas o time deles não é esta baba que tentaram pintar.

O técnico deles foi esperto jogando o favoritismo para o nosso lado. Mas eles tem bons e experientes jogadores.

Vamos acreditar, lotar o Maraca e mandar nossa força para o time! É uma partida decisiva, que pode ou alavancar o Botafogo na temporada ou marcar um vexame na história do clube.

Deus é comosco!

Wesley Machado

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Botafogo em Quadrinhos

Descobri no sempre ótimo (!) Blog Mundo Botafogo! Desde o final do ano passado - provavelmente incentivado pela classificação para a Libertadores! - está no ar o site www.turmadoroma.com.br, uma ideia genial que faltava na blogosfera e que vai contar em tirinhas historinhas relacionadas ao nosso Fogão!

Postado por Wesley Machado.

Hoje tem jogo (e que jogo!) do Botafogo!

O bom botafoguense vai da depressão à euforia facilmente. E passada a frustração pela derrota de domingo - ainda bem que eu não fui a Macaé, afinal o Botafogo "não podes perder, perder para ninguém" - publico um vídeo da minha filha Luiza, que vai fazer 5 anos, gravado no dia do jogo contra o Criciúma pela última rodada do Brasileirão 2013 em que garantimos nossa classificação à Libertadores - tá certo que depois teríamos de torcer para o Lanús contra a Ponte Preta e deu certo. Num dia tão especial, com um jogo tão especial, merecia um post especial, guardado a sete chaves para este momento, que mostra a animação por um jogo decisivo. Que a alegria da Luiza perdure até e no próximo dia 5, quando espero estar no Maracanã com meu pai, minha irmã e uns amigos, comemorando a classificação para a fase de grupos da Liberta!

Postado por Wesley Machado.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Botafogo leva um bando a campo ou Um desrespeito com a instituição Botafogo

O que esperar de um time em que o camisa 10 é o Rodrigo Souto?

O Renato é tão sem personalidade que abriu mão da camisa 10. Numa cobrança de falta, deixou para um garoto bater, um dos dois irmãos gêmeos, que até bateu bem.

E por falar nos gêmeos, o que esperar de um time que tem dois irmãos gêmeos, um em cada lateral?

O que esperar de um técnico que diz que o craque tem de ser o 5?

O que esperar de um time que toma gol de Keninha?

Não estão levando o Botafogo a sério!

Isto só pode ser piada.

Este time é uma piada.

O que esperar de um goleiro que solta todas as bolas?

Este é o Botafogo que inicia uma semana decisiva com uma derrota para um time que veio da Série B e que há anos não vence um clube grande.

Estão acabando com o Botafogo.

Este Botafogo não merece ser levado a sério.

Ah! E não venham me dizer que este é o time B e que está com a cabeça na Libertadores.

Que eu estou levando muito a sério um carioquinha.

Mas é que é o meu Botafogo.

E o Botafogo não podes perder, perder prá ninguém.

Espero que na quarta-feira, não passemos vergonha no Equador.

Porque o que essa diretoria tá fazendo é prá acabar com o Botafogo.

Espero queimar minha língua, mas estou temendo pelo pior.

Álvaro, e nós ainda queríamos ver esta coisa horrível!

Graças a Deus que não fomos.

Acorda Botafogo!

Chega de condescender.

Wesley Machado

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Pernas, te quero!

Depois das férias, o treino. Depois do treino, o primeiro jogo. A apresentação do time principal do Botafogo para a temporada foi cercada de expectativas. E de interrogações. Como vai ser essa equipe sem o aposentado Seedorf e o questionável Rafael Marques? O argentino Bolatti e o carequinha veterano Jorge Wagner vão suprir as ausências dos antigos titulares? O momento de responder as dúvidas atendeu pelo nome de Madureira, ontem à noite, num São Januário vazio e calorento. Até então os torcedores só tinham visto em campo garotos recém- promovidos, remanescentes do ano passado e reforços minguados.

De início foi possível perceber Bolatti centralizado à frente da defesa, buscando acelerar a saída de bola. Gabriel pelo lado esquerdo, relativamente próximo a Júlio César, e Marcelo Mattos ocupando o setor direito - um pouco mais distante de Edílson. Jorge Wagner também caiu pela beirada esquerda, aproveitando o fato de ser canhoto. Lodeiro, entre o fica ou vai para a Turquia, guardou posição mais à direita. À exceção dos volantes, os meias circularam também por outros cantos e até inverteram os lugares em alguns lances. Mobilidade para fugir da forte marcação.

Imprimindo ritmo veloz logo no início, as chances de gol foram se sucedendo. Até Gabriel esteve perto de marcar. E a rede, enfim, balançou em ótima cobrança de falta de Jorge Wagner - especialista em bolas paradas. Contou, é verdade, com o desarme da barreira no momento do chute. O que não tira o mérito da execução da jogada. O novo camisa 10 parece ter bom preparo físico. E mesmo aos 35 anos participou com intensidade da partida. Fala menos que Seedorf. Bem menos. E joga menos. Muito menos. Não é craque. Não é mito. Não carrega o time nas costas. É, só, um meia experiente e de alguma categoria. 

Ao fim do primeiro tempo os jogadores pareceram exaustos. E a impressão se estendeu por toda uma dramática segunda etapa, que começou com um gol de... Henrique! Ao escorar de cabeça um cruzamento perfeito de Júlio César, ele tirou das costas o peso de nunca ter marcado antes com a camisa alvinegra. A aparente tranquilidade de um 2x0 no placar aos cinco minutos do tempo final chegou num momento oportuno. À medida que o tempo passou, o dinamismo do time diminuiu. Gabriel, pulmão do meio de campo, já não corria tanto. Henrique se arrastava. Jorge Wagner cadenciava. E Bolatti recuava.

Percebendo que a bola já não permanecia mais no campo de ataque como antes, Eduardo Húngaro sacou o extenuado Henrique e pôs, pelo segundo jogo seguido, o garoto Yguinho - artilheiro dos juniores no ano passado. Novamente foi infrutífero. O guri mal tocou na bola e ainda errou um passe no meio que quase proporcionou contra-ataque perigoso do Madureira. Sem pernas, Bolatti também saiu. Mesmo com certa folga no escore e podendo aproveitar para manter o sistema de jogo, Húngaro preferiu arriscar. Lançou Sassá, tão raçudo quanto atabalhoado. Postou o time no 4-4-2 que ele pretende implantar.

A ousadia teve um preço. Também vindo de uma mini maratona de três jogos em seis dias, o Madureira, melhor preparado fisicamente - possivelmente por ter tido um tempo maior de pré-temporada -, começou a rondar a área. Fez um, com o habilidoso Carlinhos. E quase empatou, não fosse uma defesa espetacular de Jefferson. O goleiro capitão começa o ano como terminou 2013: salvando o time. A ficha de Húngaro caiu. Para recompor a defesa, tirou um aborrecido Sassá e colocou Fabiano - outro oriundo das categorias de base. Pouco depois, o juiz apitou o fim. Mas o sofrimento de botafoguense parece nunca acabar.

Álvaro Marcos Teles

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Vira a página do calendário

Terça-feira não é dia de futebol. É uma espécie de ressaca de segunda-feira, o dia que não deveria existir por vir logo após o domingo. Que o diga o Botafogo. Nesta terça insossa, 21 de janeiro, fincou 0x0 no placar de São Januário contra o Bangu. O empate com o time de Carlos Renan, zagueiro com nome de cantor de bolero e que joga com rabo de cavalo, penteado comum aos argentinos e já usado por Leandro Guerreiro no próprio alvinegro, evidenciou um grupo fora do tom, de pelos eriçados. São os reservas, exceção de Dória, claro. Mas estão ali, com a estrela solitária no peito. Deveriam emitir algum brilho que fosse.

O início foi alvissareiro. Rodrigo Souto acertou a trave. Renato parou no goleiro; na sobra, Henrique desperdiçou. Eis que a sina da falta de gols de Rafael Marques contagiou o atual dono da camisa 9. A bola e ele não se entendem, mesmo quando o caminho das redes parece nítido e o grito de gol quase sai pela boca já aberta dos torcedores. Parece não haver sintonia. Falta paixão, carinho e cumplicidade. O rapaz se esforça, corre, transpira litros e... nada! Nas entrevistas diz estar tranquilo, se expressa bem, demonstra o tom de voz suave dos confiantes. Passa o tempo, o jogo, o campeonato. Nada.

Gegê, canhotinho habilidoso, arriscou da intermediária em dado momento. Passou muito, muito perto. O lateral estreante Alex conseguiu boa jogada, pela direita, e mandou para a área. O cruzamento não foi interceptado por ninguém e saiu do outro lado. Foi o último bom lance de um primeiro tempo interessante da equipe. Airton protegeu bem o meio de campo e roubou várias bolas. Marca forte os calcanhares adversários, literalmente. Se for um pouco menos afoito pode almejar vaga entre os titulares. É o típico cabeça de área cão de guarda. Com a vantagem de não ter um passe dos piores, não.

Outro guri, o Daniel, se movimentou bastante. Carregou a bola em várias situações. Tem habilidade, mas falta maturidade no auge dos reluzentes 19 anos. Dankler parece uma mistura de Dedé com Júnior Baiano. A postura erguida, cabeça em pé, remete ao ex beque do Vasco, agora no Cruzeiro. E os saltos atabalhoados para cortar pelo alto são imagem e semelhança do antigo zagueiro de Flamengo, São Paulo e Seleção Brasileira. À propósito, pausa na análise do jogo: Júnior Baiano foi um Odvan melhorado, ou Odvan foi um Júnior Baiano piorado? E pensar que os dois, sim, os dois, já vestiram a amarelinha...

A volta para o segundo tempo foi com Octávio no lugar de Gegê. Mais um garoto, esse extremamente disperso. Tipo de jogador vibrante num lance, dorminhoco nos seguintes. O Bangu, fechadinho, só assustou com Almir, aquele mesmo revelado pelo Botafogo e destaque na Série B de 2003. Continua roliço e perigoso. Teve duas oportunidades, uma em cada tempo, para matar o jogo. Perdeu ambas. Teria sido falta de competência ou respeito? Vai saber... O ponto forte banguense é a marcação. Parece ser exigência do gorducho Mazolinha, o treinador. E não é aquele do cruzamento para o gol de Maurício, em 1989, não. Xará, só.

Aos berros e com semblante de pouquíssimos amigos, Eduardo Húngaro voltou a mexer. Sacou Henrique (surpresa, não? rs) e pôs Yguinho, um negro magricela que em muito remete a figura de Maicosuel. Logo na primeira bola fez belíssima inversão de jogo, da esquerda para a direita. Só foi notado novamente ao perder uma chance incrível, rigorosamente igual a de Henrique na etapa inicial e que também contou com rebote do goleiro pós conclusão de Renato. Entre uma tentativa fortuita e outra, Sassá entrou. E quando Sassá entra, o desespero se espalhou faz tempo. Terça-feira não foi noite de futebol. Que venha a quinta.

Álvaro Marcos Teles

domingo, 19 de janeiro de 2014

O tempo e o vento

O fim de tarde avermelhado deste sábado, 18 de janeiro, em Volta Redonda, Sul do Estado do Rio de Janeiro, se pôs como cenário promissor. Rechaçar as nuvens negras, ter tempo e vento como parceiros, apresentar um belo espetáculo e adormecer no berço esplêndido das glórias é justamente a procura insaciável do Botafogo em 2014. Um ano especial, de Libertadores. E que começou no palco, coincidência boa, da conquista do último título - o Estadual do ano passado. Foi no castigado e bicolor gramado do Raulino de Oliveira que a bola rolou para o alvinegro pela primeira vez na temporada. Uma jornada de Campeonato Carioca com capítulos recheados de ingredientes.

Eduardo Húngaro, o debutante

Pela estampa, o treinador chamado nos corredores pelo simplório apelido de "Duda", parece uma mistura genética resultante da combinação de Muricy Ramalho com Renato Gaúcho. De frente, semblante fechado, lembra o técnico do São Paulo. De lado, perfil emoldurado pelos lisos fios de cabelo, parece o colega comandante do Fluminense. Desta estranha definição surge ele próprio. Grita, resmunga, gesticula. E também tem o respeito do grupo. Hoje foi batizado. É, de fato e de direito, agora, quem dá as ordens à beira do gramado. Deixou o crachá de auxiliar para trás. Ainda não conseguiu o mesmo com a desconfiança. Terá êxito nas vitórias, não em insossos empates como o de 1x1, frente ao Resende.

Lucas, o retorno

O lateral direito alvinegro já teve grandes momentos. Chegou à Seleção. E ao ostracismo. Era titular até se machucar seriamente num lance fortuito e involuntário com Zé Roberto, do Grêmio, no Brasileirão passado. Ficou meses em recuperação. Ressurgiu. Logo no início, como antes: feito flecha disparou pela direita ao receber preciso lançamento e cruzou milimetricamente para o gol, aos 10 minutos. Um alívio em dose dupla. Primeiro pela igualdade no marcador, àquela altura inaugurado pelo arisco Geovane Maranhão. Segundo para mostrar que pode, e deve, ser importante no grupo. No melhor da forma, é candidato à titular.

Rodrigo Souto, o estreante

Alto, de bom trato com a bola, irmão do coordenador das divisões de base e amigo do presidente. O perfil de um dos reforços mais conhecidos tem como detalhes, ainda, as oscilações na carreira. E um dopping. Apareceu em General Severiano sem empolgar. As relações extracampo com personagens influentes no clube ganharam as manchetes dos sites esportivos. Ainda lento e visivelmente fora de forma, não deixou má impressão, não. Deu dois, três carrinhos, muito arriscados. Não levou cartão. Ao contrário, deixou um, de visitas: fez excelente lançamento para Lucas na jogada do empate. De cabeça em pé, do jeito que se espera de alguém que atua na meia. E de quem quer vencer toda e qualquer desconfiança.

Renato, o maestro

A numeração para o ano não está definida. Por isso, a equipe entrou em campo, como há muito não ocorria, uniformizada de um a 11. A 10, pós saída de Seedorf, ganhou, ao menos até a próxima partida, um novo dono. Não só a camisa. O posicionamento também lembrou muito nosso ex craque recente. Em várias situações a mesmíssima faixa de campo foi ocupada. Ponto para Eduardo Húngaro, que aproveitou para observá-lo na função. Em termos, deu certo. Como autêntico centroavante, a exemplo do que Seedorf já fizera, escorou o cruzamento de Lucas para estufar as redes. Usou a braçadeira amarela de capitão. Liderou, tranquilizou os mais jovens. Não foi uma atuação brilhante, mas de alguma luz.

Daniel, o batismo

Quarta-feira que vem, dia 22, ele faz 20 anos. Um garoto. No jeito de jogar e de falar. E exatamente ela, a timidez, falou mais alto que a enorme expectativa criada em seu entorno nos últimos dias. Não reeditou as excelentes performances dos treinamentos. Ansiedade e nervosismo atrapalharam. Não é fácil ignorar a primeira partida como titular da vida. Não é simples ser desenvolto ao microfone dos repórteres, no fim do jogo. Apesar dos pesares, fez boas jogadas - poucas. Destro, foi escalado do lado esquerdo. Gegê, outro guri, canhoto, iniciou pela direita. Lá pelos 30 minutos inverteram as posições. Melhoraram. Com o peso do ineditismo tirado das costas, quem sabe...

Henrique, o insistente

Anunciado no início do ano passado, ganhou algumas oportunidades. Um jogo aqui, outro ali. Mais de 20 participações, mesmo quando aproveitado já no finzinho. E nenhum gol. Nada. Para um centroavante, é o mais terrível e temível dos pecados. Uma mácula de proporções interminavelmente infernais. O calendário virou e as esperanças, dele próprio, se renovaram. Possivelmente até pela surpresa em permanecer, mesmo com desempenho tão ridiculamente pífio. E de ser titular. Aos 42 segundos, chutou com perigo. Meia hora depois, a bola desviou na zaga e saiu. No segundo tempo, aos 12 minutos, passou perto: acertou a trave. A bola não gosta dele. É preciso respeitá-la em suas predileções.

Álvaro Marcos

sábado, 18 de janeiro de 2014

Botafogo fica no empate em 1 a 1 com o Resende na estreia do Cariocão 2014

Na estreia do Cariocão 2014, neste sábado em Volta Redonda, o Botafogo empatou em 1 a 1 com o Resende. Os dois gols saíram no 1º tempo. O Botafogo sofreu o gol logo aos 2 minutos numa boa trama do adversário. Renato, aproveitando cruzamento de Lucas, empatou aos 10.

Na etapa final, o Botafogo teve uma chance com Henrique, que chutou na trave. No rebote, Gegê também acertou a trave. Depois foi a vez do Resende parar na trave. No final da partida, o Botafogo dominou as ações, mas não conseguiu o gol da vitória.

Notas para os jogadores:

Renan: Não teve trabalho. 5
Lucas: Boa volta. Bem no apoio, acertou bons cruzamentos. 7,5
Dankler: Joga sério. Muita disposição. 5,5
Dória: Discreto. 6
Lima: Muito esforçado, mas é fraco tecnicamente. 5
Gabriel: Preciso nos passes. 6
Rodrigo Souto: Participou do lance do gol. 5,5
Renato:. Fez o gol, mas sumiu no 2º tempo. 6,5
Gegê. Muito moleirão. 4
Daniel: Tem habilidade e sabe jogar. Único que tentou alguma coisa diferente. 7
Henrique: Muita vontade, mas perde todas as jogadas. 4
Otávio: Tem personalidade. 5
Aírton: Roubou uma bola, que resultou em lance de perigo. 5
Sassá: Não acrescentou nada. No único toque na bola, se enrolou. Sem nota
Eduardo Húngaro: Tirou Daniel, o mais criativo do time, e já ouviu da torcida o coro de “burro”. Preferiu manter Gegê, que errou tudo. Diferentemente de Oswaldo, grita a todo momento à beira do campo. 5

Informação 1: No começo da transmissão, o repórter do PFC informou que está confirmada a saída do Rafael Marques para a China. O jogador queria ficar, mas diante da boa proposta foi forçado pelo clube a sair por conta do dinheiro que o clube vai ganhar com a negociação.

Informação 2: O técnico Eduardo Húngaro revelou que o jogo em que o Botafogo vai atuar com a base da equipe que vai disputar a 1ª partida da 1ª fase da Libertadores contra o Deportivo Quito no dia 29/01, deverá ser o da quinta-feira (23), às 21h, contra o Madureira, em São Januário.

Wesley Machado

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Toques Rápidos

Vai começar

Depois de mais um vexame na Copinha, em que o Botafogo foi eliminado ao perder de 3 a 0 para o Brasília, agora é à vera. Afinal neste sábado já tem Fogão em ação pelo Carioca. Às 19h30 em Volta Redonda, jogo contra o Resende. No meio da semana teremos mais dois jogos, terça e quinta, respectivamente contra Bangu e Madureira, ambas as partidas em São Januário, a primeira às 19h30 e a segunda às 21h. Um destes deverá ser o jogo em que a equipe da Libertadores vai se preparar para o confronto no Equador no dia 29 (quarta-feira) contra o Deportivo Quito. Antes, no domingo, dia 26, às 17h, tem o jogo em Macaé contra a Cabofriense. E por aí vai...

O time do Carioca

O técnico Eduardo Húngaro esboçou no treino de ontem (quarta-feira, 15) o time que vai estrear no Carioca: Renan, Lucas, Dória, Dankler e Lima; Gabriel, Rodrigo Souto, Renato e Gegê; Daniel e Henrique. Até que não é de todo ruim.

Torcendo pela vinda de Forlán

Passada a tristeza pela saída do Seedorf  –  só ontem caiu a ficha e eu até me emocionei com a reportagem do Globo Esporte – agora vivo a expectativa de Forlán fechar com o Botafogo. Trata-se de um grande jogador - não à toa foi eleito o melhor da Copa de 2010 - que poderia somar e muito à equipe. Mesmo não estando em excelente fase, não deixou de marcar seus gols pelo Inter.

Wesley Machado



terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A caixa de memórias

Tive dois momentos marcantes com Seedorf. O primeiro foi logo na estreia, em meados de 2012. Durante a semana que antecedeu o jogo contra o Grêmio, pelo Brasileirão, tive o ímpeto de procurar uma excursão que levasse botafoguenses de Campos até o Engenhão, e trouxesse de volta. Teria que ser algo muito seguro: levaria, como levei, meus dois filhos maiores. Com referências, encontrei o grupo certo. Revelei a aventura aos guris no sábado, a véspera. Me emocionei, quase chorei, e notei um incrível brilho no olhar deles. Aquela luz que faz qualquer pai mover montanhas.

Na manhã do domingo lá estávamos nós três no local e horário marcados para o embarque. O amigo Hugo Soares, acompanhado de uma bela morena alvinegra, nos acompanhou na empreitada. No ônibus, as cantorias naturais de uma torcida apaixonada. Tinha mais gente com a família. Os meninos viraram quase mascotes, dado aos carinhosos cuidados que receberam. Já na porta do estádio, se espantaram com a multidão e com a grandiosidade da praça esportiva. Estavam mais acostumados ao aconchegante e acanhado, para aqueles padrões, Ary de Oliveira e Souza, o "Aryzão", do Goytacaz.

Ao avistarem o gramado, nova surpresa. Estava descortinado um mundo mágico, imenso. Uma galáxia em preto-e-branco, tingida de azul por um pequeno grupo de gremistas. O Botafogo pisa o gramado, estrelado (redundância à parte) por Seedorf. As arquibancadas quase desabaram. O craque do video-game era de carne-e-osso. Estava ali, batendo bola às nossas vistas. Ele mesmo, o surinamês naturalizado holandês. Aquele que parou o aeroporto quando chegou. Nossas esperanças de título, de um futuro melhor para o Botafogo. O homem que causaria tremedeira nos adversários e muitas vibrações em toda gente alvinegra.

Apesar de toda euforia, o Grêmio venceu por 1x0 - gol de Marcelo Moreno. Quase 35 mil botafoguenses voltaram para casa com a estranha mistura de sensações. A decepção pela derrota envolta na expectativa por dias melhores. Era só o primeiro jogo de dois longos anos. Tive que explicar às crianças sobre o revés, pondo na conta do falível roteiro da vida, e projetando num futuro muito próximo motivos de sobra para sorrir. E eles vieram com a boa performance de Seedorf nas partidas seguintes. Desempenho, contudo, incapaz de alçar o Botafogo a uma posição mais digna na tabela, ao fim do campeonato.

Chegou 2013 e, com o novo ano, renovados sonhos. Eu tinha uma obrigação familiar moral, íntima mesmo, de mostrar aos moleques quem era Seedorf, o grande Seedorf. Pela tabela do Campeonato Carioca, o Botafogo enfrentaria o Macaé, em Macaé. Bem mais perto que o Rio de Janeiro. Já tínhamos ido no ano anterior (vitória por 3x0). Novamente Hugo nos deu o prazer da companhia, desta vez sem a encantadora parceira de seis meses antes. Percorremos os 100 quilômetros entre as duas cidades de carro, num verão ensolarado. Viagem tranquila. Chegamos cedo ao "Moacyrzão". Nos instalamos confortavelmente, com ótima visibilidade.

Logo no começo o Macaé surpreendeu e cravou 1x0. Em um lance confuso na área, Seedorf deixou tudo igual. Pronto, assistimos um gol dele. E outros dois. O 3x1, de virada, no placar final, entrou para a história. Para a nossa, particular. Queríamos um golzinho, tivemos três. E para a dele próprio, que deixou o campo aos prantos. Foi um choro para todos, creio. Pela primeira vez na vitoriosa carreira Seedorf havia balançado a rede tantas vezes num único confronto. Pediu música no Fantástico. Nós, extasiados, não precisamos pedir mais nada. Está tudo bem guardado em nossa caixa de memórias. Valeu pela parceria implícita, Seedorf!

Álvaro Marcos

Valeu, Seedão!!!




Sendo um apaixonado botafoguense, deixo aqui meu agradecimento a Clarence Seedorf, por tudo que ele fez, dentro e fora das quatro linhas durante os 18 meses que jogou pelo Fogão.  Logicamente não foi perfeito, mas considero o saldo altamente positivo. E vamos esclarecer uma coisa: ele não fez favor algum ao defender nosso time. Recebeu muito bem para isso. E correspondeu. Jogou muito - em quantidade e qualidade- e foi fundamental para o retorno alvinegro à Taça Libertadores. E ajudou a molecada dando conselhos, não só durante os jogos. Mas a verdade é que sabíamos que um dia isso iria acontecer. O dia foi hoje. Só espero que dê tempo de armar o time e fazer um bom papel na Liberta. 
Valeu, Seedão!!
Buona fortuna!!!

Gervásio Cordeiro NETO

Não é o fim do mundo ou Há vida sem Seedorf no Botafogo

Gente, prá começo de conversa, devo dizer que ganhamos muitos jogos sem Seedorf. Não sou louco de dizer que ele não vai fazer falta. Claro que vai. Dentro de campo sim, mas muito mais pela auto-estima que trouxe de volta aos pessimistas botafoguenses. E agora? O que será de nós? Podem perguntar alguns. Ora, seremos o Botafogo. O Botafogo cheio de problemas, mas que é uma paixão eterna. Não deixaremos de torcer por causa disto. Vamos levantar, sacodir a poeira e dar a volta por cima. Seedorf já estava com 38 anos e não tinha tanto assim para nos dar a mais. Nos ajudou na conquista do Carioca, na classificação para a Libertadores. Assim como ajudou Rafael Marques, que também está de saída, guardadas as devidas proporções, principalmente técnicas.

Tudo bem que Seedorf nos projetou ainda mais internacionalmente. Mas projeção internacional se faz com títulos. E teremos um campeonato dificílimo pela frente, a tão falada Libertadores. Temos de nos preparar para a partida do dia 29 agora de janeiro e o jogo de volta no Maracanã no dia 5 de fevereiro. São novos tempos. Tempos de Jorge Wagner, Bolatti, "El Tanque" Ferreyra. Tempo de Botafogo, o Glorioso, o Alvinegro da Estrela Solitária. Nossa paixão eterna. De qualquer maneira, obrigado Seedorf. Você já se tornou um ídolo do Botafogo. Já marcou época no clube. Sucesso nesta nova empreitada. O Botafogo continua. Com seus problemas, suas dificuldades, mas sempre o Botafogo, que supera tudo, renasce das cinzas e se renova, afinal o Bota é Fogo! E este fogo no nosso peito nunca vai se apagar!

Prá terminar deixo vocês com a música que o Grupo "Os Helenos" fez para Seedorf:



E por falar em Heleno de Freitas, um dos maiores ídolos do Botafogo deixou o clube e o Botafogo foi campeão carioca em 1948 sobre o Expresso da Vitória do Vasco.

Com o Botafogo, literalmente: "Há males que vem para o bem" e "Deus escreve certo por linhas tortas".

Wesley Machado

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Alvi Ferreyra, negro Seedorf

Porte de galã, barba feita, cabelo alinhado, roupa da moda. Ferreyra, um grandalhão argentino de 1,91m, dois centímetros mais baixo que Loco Abreu, desembarca no Rio tendo General Severiano como destino. É o novo reforço do Botafogo para o combalido setor ofensivo. E a comparação com o recente ídolo alvinegro faz sentido, sim. Não só pela estampa física. Os dois, ao que consta, têm o mesmo estilo de jogo: bater na bola, qualquer jeito que seja, e tentar empurrá-la para as redes outras.

Se esse atacante de 30 anos, que acaba de pousar no Rio de Janeiro, fizer 50% do que o uruguaio grandalhão produziu em menos de três anos no alvinegro, está de bom tamanho. Literalmente. Vídeos no You Tube mostram pouca intimidade com a bola de Ferreyra, simpático, ele próprio, ao apelido de “El Tanque”. Capaz de não conseguir fazer 10 embaixadinhas com o mínimo de destreza dos categóricos. Se tiver a aura de outro "El", o "El Loco", para a artilharia, resolve a desconfiança.

Só que o dia não foi só de gigantes alvos. Teve o outro lado da moeda, aquela parte escurecida que, vez por outra, é melhor não apreciar. Depois de uma semana de férias além do elenco, Seedorf reapareceu. E trouxe a interrogação. Estaria mesmo cravado como o novo técnico do Milan? Não vai, pela primeira vez na carreira, cumprir um contrato até o fim? Parece que as respostas percorrem o íntimo de cada botafoguense. Supersticiosos, sempre, e pessimistas, também sempre, o desenho se revela claro.

Outras dúvidas surgem em sequencia. O valor pago a Seedorf mensalmente seria transferido em uma arriscada aquisição de Forlán? O dinheiro poderia ser utilizado para a contratação de pelo menos três outros reforços, de peso considerável? Afinal, são R$ 700 mil por mês para o naturalizado holandês! Digressões à parte, o técnico novato continua treinando os grupos - o do Estadual e o da Libertadores. Pôs os dois, frente a frente, hoje, na aprazível Saquarema.

E a surpresa é o aproveitamento, novamente, do jovenzinho Daniel, 19 anos. Oriundo do Cruzeiro, ele chegou sem alarde. Ficou ano passado nos juniores e só entrou naquele time reserva que empatou com o Vasco, no segundo turno do Brasileirão. Fez ótima jogada, driblando dois oponentes e batendo em gol. Lance, aliás, repetidas vezes divulgado em reportagens a seu respeito. O comentário de gente que o viu é prodigioso. Exaltam a velocidade e facilidade em ultrapassar as defesas. Tomara!

Enquanto Ferreyra surge, Seedorf pode anunciar a despedida amanhã, e Daniel é uma vertente visionária de craque, o Botafogo está a cinco dias da estreia no Carioca 2014. Vai ser sábado que vem, 18, o primeiro confronto do ano. E em Volta Redonda, palco da conquista do último título. E contra o Resende, goleado na semifinal da Taça Rio, de 2013, impiedosamente por 5x0. Resende de Elias, nosso atacante de meados até o fim do Brasileirão. E que não sabe se fica ou se vai, 10 gols depois. As dúvidas, ah, as permanentes e companheiras dúvidas...

Álvaro Marcos

domingo, 12 de janeiro de 2014

Botafogo garante a classificação para a 2ª fase da Copinha

O Botafogo garantiu a classificação para a 2ª fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior, a famosa Copinha, ao empatar em 0 a 0 com o Grêmio Osasco, na casa do adversário, neste domingo. Com o resultado, o Botafogo ficou com o 1º lugar do Grupo X. O empate também classificou o Osasco. Mas apesar do empate classificar os dois times, a partida ficou longe de ser um jogo de compadres. Incentivado pela torcida, o Osasco acertou duas bolas na trave e uma no travessão. O Botafogo criou pouco. Destaque para o atacante Vinicius, que mesmo não marcando gol, se apresentou bem para o jogo. O meia-atacante Jéfferson também entrou bem. 

Wesley Machado

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Botafogo é o 9º no Ranking da Timemania

No acumulado de 2013 do ranking da Timemania, divulgado pelas Loterias da Caixa Econômica Federal, o Botafogo ficou na 9ª posição, à frente de Atlético Mineiro, Fluminense e Cruzeiro, com um total de 3.412.018 apostas, o que representa um percentual de 2,71% do total de apostas. O Botafogo volta a ocupar o 9º lugar, que ficou em 2010 e 2011. Em 2009 e 2012, o Botafogo ficou em 10º, atrás de Cruzeiro e Fluminense, respectivamente.

Wesley Machado

Vídeo do episódio da série História do Futebol Carioca, do Globo Esporte, sobre Quarentinha, o maior artilheiro do Botafogo

Para quem não viu ou quer ver de novo, segue link para vídeo do 2º episódio da nova temporada da série "História do Futebol Carioca", do Globo Esporte, exibido nesta quarta-feira, contanto a história do encontro do médico botafoguense Humberto Cottas com o ídolo Quarentinha. Cottas foi um dos médicos que cuidaram do maior artilheiro do Fogão no final de sua vida: http://globotv.globo.com/rede-globo/globo-esporte-rj/v/historia-do-futebol-carioca-encontro-entre-medico-e-o-maior-artilheiro-do-botafogo/3065068/

Detalhe: Participei com o Humberto Cottas do livro de crônicas "A Magia do 7", publicado em 2011.

Wesley Machado

Botafogo goleia na Copinha

O Botafogo goleou o Rio Branco do Acre por 5 a 0 nesta quinta-feira em partida válida pela 2ª rodada da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Os gols foram marcados por Vinicius (2), Jhonson, Érick e Fernandes. O placar elástico garantiu a liderança do Grupo X ao Botafogo e a vantagem do empate no jogo da 3ª rodada domingo, às 11 horas, contra o Grêmio Osasco, na casa do adversário. Esta partida será transmitida pela ESPN Brasil e pela Rede Vida. Detalhe que o Osasco também goleou, por 6 a 0, o Ji-Paraná, mas como havia vencido o jogo da 1ª rodada por apenas 1 a 0, o Botafogo o superou no número de gols marcados, sendo que o saldo de gols ficou igual.

Wesley Machado

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Quarentinha na Série História do Futebol Carioca nesta quarta no Globo Esporte

Os botafoguenses que curtem a gloriosa história do clube da estrela solitária não podem perder o Globo Esporte desta quarta-feira (8), quando será exibido o 2º episódio da nova temporada da série "História do Futebol Carioca". A série retornou nesta terça-feira com a história do goleiro Castilho, do Fluminense, que amputou um dedo que o incomodava para continuar servindo seu time. E nesta quarta-feira, o episódio contará uma história de Quarentinha, o maior artilheiro da história do Alvinegro. Não percam.

Wesley Machado

Botafogo vai jogar três jogos em uma semana pelo Carioca

A FFERJ divulgou nesta terça-feira algumas alterações na tabela do Carioca 2014. Por conta do jogo contra o Deportivo Quito na Taça Libertadores no dia 29 no Equador, o Botafogo terá de jogar três vezes em uma semana pelo Carioca. Depois da estreia dia 18/01, sábado, às 19h30, contra o Resende em Volta Redonda; o Botafogo volta a campo no dia 21/01, terça-feira, às 19h30, para enfrentar o Bangu, em São Januário. No dia 23/01, quinta-feira, às 17 horas, em jogo antecipado da quarta-rodada, encara o Madureira em Moça Bonita ou São Januário; e no domingo, 26/01, vai a Macaé para enfrentar a Cabofriense, às 17 horas. Em entrevista ao Jornal Extra, o técnico Eduardo Húngaro informou que a equipe que disputará a Libertadores vai jogar ao menos uma partida do Carioca antes da vigem para Quito.

Wesley Machado

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Atacante, que é bom mesmo, até agora nada

Enquanto isto, para a frente, perdemos o bom Bruno Mendes; o Elias está fica ou não fica. E ficou justamente o Henrique, que não marcou um golzinho sequer na última temporada. Pode ser que aconteça com ele o mesmo que aconteceu com o Rafael Marques. Vamos esperar para ver. Por falar em esperar, esta segunda-feira deverá ser de definições, pois até agora houve muita especulação. Para a estreia na Libertadores, até agora, temos Rafael Marques e só. Sassá, Hyuri e Yguinho não contam para o time titular né? Alguns nomes que foram ventilados foram os de Walter Gordinho, Kléber Gladiador, Rafael Moura, entre outros. Um nome que ganhou força foi o de Máxi Lopez, La Barbie, ex-Grêmio, que teria tido uma conversa com Seedorf. Mas parece que o Botafogo teria de depositar três milhões, não sei se de dólares ou reais, e teria desistido. Bem, o que interessa é que temos de contratar um atacante, de preferência um centroavante matador, urgente. Afinal, o novo técnico Eduardo Húngaro já deu sinais de que quer jogar com dois atacantes, o melhor esquema na minha opinião. Quem poderia voltar era o Loco, o Herrera ou o Élkeson. Um dos três. O que vocês acham? A não ser que tenhamos alguma surpresa boa esta semana.

Wesley Machado

Um time inteiro só de volantes?

Pode parecer um absurdo. Mas é o que pode acontecer com o Botafogo neste início de 2014. É que o clube poderá contar com nove – isto mesmo – nove volantes no elenco. Além de Gabriel, Marcelo Mattos, Renato, que se revezaram na posição em 2013, o time recebeu por empréstimo do Internacional em troca do lateral-direito Gilberto, o Aírton, aquele mesmo brucutu do Flamengo. Ainda há a possibilidade de chegarem o argentino Bolatti e Rodrigo Souto, que é irmão do gerente da base. O que acho pouco provável, afinal se o Botafogo acertou com o Inter a vinda do Aírton, que pode sim ser importante para a dura Libertadores – ex-jogadores do Flamengo quase sempre dão sorte – o Bolatti não deve vir mais. Quem não deveria vir é este Rodrigo Souto, que estava na reserva do Figueirense e não tem nada a acrescentar, além, é claro, de ser irmão do gerente da base, o que mostra que sua contratação, que já é ventilada há muito tempo, é mera questão de nepotismo. Os outros volantes são da base: Fabiano, que é muito bem falado, subiria antes do Jádson, que foi para a Udinese da Itália, mas se contundiu; o Dedé, que teve algumas oportunidades no ano passado e o Sidney, que subiu recentemente.

Wesley Machado

domingo, 5 de janeiro de 2014

Botafogo vence na estreia da Copinha

Em partida válida pela 1ª rodada da Copa São Paulo de Futebol Júnior, a famosa "Copinha", o Botafogo venceu o Ji-Paraná de Rondônia pelo placar de 3 a 1, gols de Rabello, Vinicius e Érick. O Botafogo abriu 2 a 0 no 1º tempo. O Ji-Paraná diminuiu no início da etapa final, mas o Botafogo ampliou a vantagem. Com o resultado, o Botafogo assumiu a liderança do Grupo X pelo saldo de gols. Na outra partida o Osasco venceu o Rio Branco do Acre por 1 a 0. Na próxima rodada, quarta-feira (8), o Botafogo enfrenta o Rio Branco do Acre, às 16 horas, no Estádio Prefeito José Liberatti, o "Rochdalão", em Osasco-SP.

Wesley Machado

sábado, 4 de janeiro de 2014

VT's de Jogos do Botafogo no PFC

O Canal Premiere Futebol Clube (PFC), o 121 da Sky, neste início de ano, está com uma programação especial dedicada aos clubes. E neste domingo, o clube tema da série Premiere é o Botafogo. Serão exibidos VT's de vários jogos, como a goleada de 4 a 0 sobre o Atlético Paranaense no Brasileirão 2013, uma das melhores partidas da equipe na competição; e a vitória de 2 a 1 sobre o Flamengo no dia 13 de outubro de 2013, quebrando um tabu de mais de 10 anos sem vencer o maior rival no Brasileirão. Para quem for sadomasoquista, a dica é rever a trágica partida pelas quartas-de-final da Copa do Brasil, em que o Botafogo foi humilhado. Outra partida na grade de programação é contra o Coritiba no Brasileirão 2013.

Wesley Machado

Você Sabia? Curiosidades relacionadas ao Botafogo

Que o goleiro uruguaio Alvez, que atuou no Botafogo no final da década de 80; é o mesmo que defendeu o pênalti cobrado por Túlio Maravilha na final da Copa América de 1995. O Uruguai acabou campeão sobre o Brasil. No tempo normal, Túlio marcou um gol de peito. Foi nesta mesma Copa América que Túlio marcou o famoso gol com a ajeitadinha com o braço contra a Argentina.




Que o Botafogo poderá reencontrar o atacante argentino Escalada, que teve uma passagem fracassada pelo clube recentemente. Escalada atualmente integra o elenco do Deportivo Quito, adversário na primeira fase da Libertadores 2014. Escalada se apresentou acima do peso e não conseguiu marcar um golzinho sequer em sua curta passagem pelo Botafogo.


Que o ex-lateral do Botafogo e da Seleção Brasileira, Josimar; dá nome a uma revista esportiva norueguesa. Josimar marcou dois golaços na Copa do Mundo de 1986 no México. Seedorf, em entrevista à Revista Placar, afirmou que passou a admirar o futebol brasileiro ao ver Josimar jogando naquela Copa. Na mesma entrevista, Seedorf revela que tinha um pôster do Botafogo em seu quarto.





Wesley Machado

Estreia do Botafogo na Copinha 2014 terá transmissão da tv

O jogo do Botafogo contra o Ji-Paraná de Rondônia neste domingo, válido pela 1ª rodada da fase de grupos da Copa São Paulo de Futebol Júnior, será transmitido pelo Canal Sportv 1, o 39 da Sky. A partida será às 16 horas.

Wesley Machado

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Referências ao Botafogo no cinema e na tv

O filme brasileiro que abriu na quarta-feira o Festival Nacional da Globo foi “Até que a sorte nos separe”. E você pergunta: “O que isto tem a ver com o Botafogo?”. E eu vos digo: É que neste filme de 2012, são feitas algumas referências ao Botafogo. Uma delas muito irônica, mas de qualquer maneira é uma citação ao nosso Botafogo, o que é sempre bom. Certamente, o diretor Roberto Santucci, o mesmo de “De pernas pro ar (1, 2 e 3)” e de "Bellini e a Esfinge", inspirado no livro do titã Tony Bellotto, deve ser botafoguense. Se você ainda não viu o filme, que já ganhou uma sequência, repare nas referências ao Botafogo a partir dos minutos 23, 43 e 58 do vídeo abaixo:


Outro filme de ficção, que faz referência ao Botafogo, é “Os Normais” (dir. José Alvarenga Júnior, 2003), como pode ser visto no trecho abaixo:


Lembrando que Evandro Mesquista, ator e cantor que interpreta o "flamenguista" Sérgio Fontinelli no filme, é tricolor, como podemos observar em algumas referências ao Fluminense no extinto seriado "A Grande Família", do também tricolor Lineu (Marco Nanini), do torcedor do Goytacaz de Campos-RJ, Mendonça (Tonico Pererira) e do torcedor do São Cristóvão, campeão carioca de 1926, Augustinho (Pedro Cardoso).

Num dos episódios do próprio “Os Normais” na TV, também é feita mais uma referência ao Botafogo:


O mesmo José Alvarenga Júnior já fez referências ao Botafogo em outros de seus filmes. Estas homenagens inclusive foram tema de uma reportagem do Globo Esporte em 2010:


Ainda na TV, entre 2007 e 2008, o personagem Juvenal Antena, interpretado pelo flamenguista Antônio Fagundes na novela “Duas Caras”, que ficou famosa pela favela Portelinha, era botafoguense, conforme mostra esta reportagem do Vídeo Show da época:


Pena que foi numa época não muito boa, de uma geração que ficou marcada como a geração do chororô. Pelo menos tivemos algum motivo para nos alegrar.

Confira a reportagem do Globoesporte.com, na qual o novelista Aguinaldo Silva, que se diz corintiano, explica porque escolheu o Botafogo para ser homenageado por um personagem:


Voltando ao filme "Até que a sorte nos separe", o filme conta a história do personal trainer Tino, que ganha na loteria, gasta todo o dinheiro e passa a ter problemas financeiros. Uma das pessoas as quais ele recorre para pedir ajuda é do amigo Adelson, dono de um bar e que numa das cenas aparece com uma camisa alvinegra de listras verticais sem escudo, como se fosse do Botafogo, certamente uma retrô. Em outra cena, aparece um escudo do Botafogo no bar no canto do quadro.

Por falar em jogo, uma boa opção de site para jogos on line é o do cassino roleta online. Acesse, se divirta e, quem sabe, ganhe muito dinheiro: www.roletaonline.pt

Postado por Wesley Machado.