quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Bruno Silva, o cara e a cara do Fogão!


Foto: Divulgação/Botafogo

Destaque da Chapecoense na Série A de 2015, o volante Bruno Silva chegou para reforçar o Botafogo no começo da temporada de 2016. De lá para cá, o clube carioca fez 126 partidas somando amistosos e competições oficiais. O incrível é que Bruno Silva esteve presente em 100 desses compromissos, ou seja, em 80% dos jogos do Fogão.

A centésima partida de Bruno Silva teve um gosto especial para o camisa 8, afinal, de virada, o Botafogo superou o Coritiba por 3×2 em pleno o estádio Couto Pereira. Com o resultado positivo, o time da estrela solitária entrou no G-6 da Série A e novamente Bruno Silva contribuiu para o resultado positivo com uma assistência, a décima dele pela equipe alvinegra. “Foi um resultado importantíssimo, que nos colocou no grupo de classificação para Libertadores, que é uma meta do clube para o próximo ano. Nosso time entendeu e gostou muito de participar da competição neste ano, foi uma bela campanha, e para 2018 queremos e temos condições de irmos ainda mais longe. Esse grupo merece”, garantiu Bruno Silva, que tem no Avaí o clube que mais defendeu na carreira com 130 compromissos.

Bastante identificado com o clube e a torcida, Bruno Silva não esconde a emoção de estar escrevendo uma bonita história com a camisa botafoguense. “Vivo meu melhor momento da carreira e fico feliz e honrado de estar sendo no Botafogo, uma camisa tão grande e respeitada no futebol mundial. Quero continuar tendo uma boa passagem por aqui e escrever mais capítulos bonitos dessa história”, enfatizou o camisa 8.

Com a camisa botafoguense, Bruno Silva não é destaque apenas na presença constante entre os titulares. Mesmo sendo um volante, ele tem chamado atenção pela participação ofensiva. Além das 10 assistências, Bruno Silva já anotou 13 gols pelo clube carioca. “Eu tenho a cara desse time do Botafogo. Desde o trabalho com o Ricardo Gomes até agora com o Jair Ventura. Ambos sempre me deram muita moral e o jeito da equipe jogar é como eu gosto. Minha característica principal é a marcação e pegada e isso é símbolo desse Botafogo. Mas, futebol não é só defender, tem que atacar para buscar a vitória. Tenho essa liberdade de chegar mais a frente e estou sendo abençoado com gols e assistências”, finalizou.

Números de Bruno Silva pelo Botafogo:

100 jogos – 46 vitórias, 24 empates, 30 derrotas, 13 gols e 10 assistências

Fonte: Assessoria

terça-feira, 26 de setembro de 2017

O Botafogo e os botafoguenses se apaixonaram pela Libertadores

Foram sete meses e 19 dias de um amor intenso. A relação do Botafogo e sua torcida com a Copa Libertadores foi forte o bastante para deixar uma cicatriz no peito de cada jogador, comissão técnica, diretoria e torcedor. Uma dor imensa com a eliminação e, por ora, o fim do sonho do título inédito que elevaria o clube à galeria dos grandes campeões da América.

Virou clichê dizer que muitos não acreditavam. E não acreditavam mesmo. Desde a Segunda Fase, a chamada Pré-Libertadores, começou uma linda história de superação da desconfiança até mesmo de sua própria torcida, acostumada a desconfiar de tudo e de todos. O Niltão lotado em cada jogo em casa. Heróis improváveis como Pimpão, artilheiro do time na competição; e Gatito, que chegou a ser contestado no início após algumas falhas.

Alguns saíram pelo caminho, casos dos meias Montillo e Camilo e o atacante Sassá. Perdemos por contusão Aírton, autor do nosso primeiro gol na Libertadores 2017, um cartão de visitas e tanto. De sofrimento em sofrimento, fomos passando de fase e por momentos de intensa alegria. Foram várias as noites em que ficamos sem dormir depois de uma classificação emocionante. Guilherme se tornou amuleto. João Paulo marcou seu primeiro gol. Era um Botafogo diferente, que alegrava a gente.

O tal Botafogo que a gente gosta, que a gente conhece, cantado sempre que esse Botafogo travesso nos surpreende para o bem. Mas uma nova música surgiu nos estádios. Além do Niltão, no Chile, Paraguai, Argentina, Colômbia, Equador e Uruguai. E embalou os corações apaixonados dos botafoguenses. “Não se compara...” Realmente, esse Botafogo foi incomparável. 14 jogos e uma campanha de campeão. Em 2018 certamente tem mais. Com um desfecho diferente. Com festa, papel picado e taça levantada. Porque depois desse namoro estonteante, bem que merecemos ser correspondidos por esta paixão arrebatadora. Um caso de amor como esse merece um final feliz!