sábado, 12 de setembro de 2015

Com direito a cavadinha


Impossível não se lembrar de Loco Abreu. O uruguaio não pôde jogar. A torcida pediu Luis Henrique, que sofreu o pênalti e pediu para bater. A festa ficou completa. Em entrevista ao final do jogo o garoto de ouro falou: "O goleiro tentou me intimidar, mas teve de pegar a bola no fundo do gol". Ainda é cedo, mas como diz a música de Dom Elias na voz de Beth Carvalho: "Deixa eu festejar que eu mereço"! A torcida capixaba, que deu um show, merecia. E bem falou Jefferson: "Temos de subir o mais rápido possível". Agora falta pouco. Valeu Fogão!

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Medicado

Bar onde costumam se reunir integrantes da Torcida Organizada Loucos Pelo Botafogo Campos e outros botafoguenses (Registro do amigo santista Tadashi, que me fez companhia no local onde pude encontrar também o velho amigo Felipe)
Depois de muitos anos sem ir ao dentista, enfrentei o temido motorzinho. Até que não doeu. Tinha medo de dentista. Mas desta vez foi tranquilo. O que não foi tranquilo foi o jogo do Botafogo. Saí do dentista e fui ver a partida pela Série B do Brasileirão no Terapias Bar, do botafoguense Assis. Também fazia tempo que não ia ver um jogo no Terapias. Foi um dia diferente, para sair da rotina. O que não mudou foi o sofrimento com o Botafogo.

Levamos o gol logo no início, em falha do lateral esquerdo, ou zagueiro, ou cabeça de área, sabe-se lá o que ele é, Giaretta, que alguns chamam de Picareta. Mas para quê culpar o coitado, que na partida anterior participou do lance do primeiro gol, cruzando uma bola que o titular não costuma acertar? Faz parte do sofrimento.

A partida virou 1 a 0 para o Paraná. Mas tivemos muitas chances de empatar. Numa linda bicicleta de Lulinha, que o goleiro defendeu. E numa bola que sobrou para Navarro, livre, de frente pro gol, marcar. Mas o uruguaio perdeu. Parecia que não seria o dia. A bola não queria entrar. E quando entrou, ainda no primeiro tempo, o juiz anulou. Impedimento mal marcado pelo bandeirinha.

Veio a segunda etapa. E o time voltou com a mesma formação. O técnico Ricardo Gomes perdeu a paciência que a torcida já havia perdido há muito tempo e mexeu na equipe. Entrou Daniel Carvalho no lugar do inoperante Tomas. O time melhorou. Depois entrou Sassá no lugar de Lulinha. Aí a partida pegou fogo.

Sassá mostrando uma raça tremenda fez um gol com cara de Série B. Num bate rebate dentro da área, o Salvador da Pátria do Botafogo meteu o pé num chutaço com raiva. Estava decretado o empate. Mais um pouco e conseguiríamos a virada, que quase veio novamente com Sassá de cabeça. Mas o juiz mais uma vez anulou, alegando falta de Luís Henrique, que substituiu Navarro.

Mas Sassá foi insistente. Ele aproveitou passe de cabeça de Daniel Carvalho dentro da área após belo lançamento de Willian Arão e conferiu para dentro da rede. Vitória de suma importância afinal os adversários diretos na luta pelo título e acesso também venceram seus jogos.