domingo, 20 de fevereiro de 2011

Bola prá frente

Achei que já havia acabado essa síndrome contra o Flamengo, mas mais um vez perdemos nos pênaltis. Bola prá frente. Temos um jogo pela Copa do Brasil no meio da semana e, agora, é pensar na competição nacional. Depois voltamos a pensar no Carioca. A Taça Rio vem aí. E temos time para ganhar o segundo turno.

Sobre o jogo de hoje. Fomos mal no primeiro tempo. Joel foi covarde em escalar três cabeças de área. Não tínhamos jogada. Na volta para o segundo tempo, Éverton entrou no lugar de Márcio Azevedo, um dos poucos que buscava jogadas na primeira etapa. Somália foi para a lateral esquerda.

Começamos a segunda parte da partida na pressão e conseguimos nosso gol logo no início com Loco Abreu aproveitando passe de Alessandro. O time parecia que ia virar. Tivemos mais algumas chances mas a decisão foi para as penalidades. E aconteceu o que vocês viram.

8 comentários:

  1. JOEL FOI COVARDE, MEXEU NO LUGAR ERRADO E AINDA ESCALOU OS BATEDORES DE PÊNALTI QUE NEM DEUS ENTENDERIA.

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  2. Bom, quanto ao jogo, ficou provado que o time melhora consideravelmente com dois apoiadores. Portanto, abaixo o esquema com três zagueiros. Que passemos a atuar no 4-4-2, com Everton e Renato Cajá desde o início. Para a cabeça-de-área, o Botafogo tem muitos jogadores; Marcelo Mattos, Arévalo, Rodrigo Mancha, Somália, Bruno Thiago e até esse Araruama. Prefiro a dupla Arévalo e Marcelo Mattos. E com Márcio Azevedo na lateral esquerda, por gentileza.

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  3. Álvaro, esse texto foi eu que postei. Estava logado com a senha do blog que está em seu nome.

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  4. O problema é que Joela Santana insiste em manter um esquema covarde. Todas as rusgas entre Loco Abreu e Joela Santana nasceram por conta desse esquema. Mas, como se não bastasse a incompetência do Botafogo em cobrar pênaltis, não adianta ficar aqui discutindo se o Bota foi bem ou mal, afinal o Flamengo ganharia de qualquer jeito, pois o título está encomendado desde que Ronaldinho foi comprado pelo Fla. A Globo e a Traffic pagaram muito bem à Ferj para que esse título vá para a Gávea, e é o que vai acontecer.

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  5. Cássio, não concordo com essa teoria conspiratória de que o título já está encomendado para o Flamengo. Faltou mais vontade e sorte ao Botafogo hoje. Vontade porque por culpa de Joel ficamos só marcando no primeiro tempo. E senti o time sem vontade. Pode ter contribuído para isso o sol de 40 graus no Rio de Janeiro. Faltou sorte ao Jéfferson na cobrança do Léo Moura, que ele defendeu mas a bola bateu nas suas costas e entrou. A história poderia ter mudado se o Jéfferson pegasse aquele pênalti. O futebol se resolve dentro de campo.

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  6. Wesley, com alguns poucos anos de cadeira nessa merda de futebol do Rio de Janeiro, eu já vi coisas que fariam qualquer torcedor rasgar a camisa e mudar de Estado. Pergunte ao Álvaro e ele vai concordar comigo. A Ferj é podre e lá ganha quem leva mais. A Traffic é dona de TODAS as cotas de publicidade da Ferj. A Traffic é dona de metade dos jogadores dos quatro times grandes do Rio. A Traffic é dona de metade do passe de Ronaldinho Gaucho. A Globo tem dinheiro investido na compra de Ronaldinho Gaucho. Como o Flamengo está em litígio com a CBF, ele sabe que ganhar a Copa do Brasil ou o Brasileiro será uma tarefa muito difícil, só resta mesmo o Estadual, onde quem manda é a Ferj, e manda na Ferj quem pagar mais para ela. Na Primeira Divisão, as coisas são tão ruins quanto na Segundona ou na Terceirona, a diferença é que a quantidade dedinheiro é maior. Só mesmo um acidente de percurso pode tirar esse título do Flamengo. E espero, sinceramente, que esse acidente seja o Botafogo.

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  7. Cássio, não sei mas imagino que haja algo de podre no reino da Ferj. Li uma matéria que saiu no jornal Extra no final de semana retrasado que falava da Série C do Estadual, na qual está o Goytacaz. Vi que para se disputar um campeonato como esse o clube tem de desembolsar uma boa grana com a Federação. São taxas e taxas para inscrever jogadores, o básico. Uma das menores folhas salariais chega a 50 mil reais. Calcula-se quanto se gasta para manter um time na competição.

    É o que você falou. Isso é na terceira divisão. Quanto mais em grandes campeonatos. É público o que aconteceu no Brasileirão de 2005 com a Máfia do Apito que resultou na anulação de 11 jogos. Na Itália isso é mais comum, pelo menos publicamente.

    Mas mesmo diante de tudo isso prefiro continuar acreditando que futebol se resolve dentro de campo e nisto incluo o juiz. Resta ao time que quer vencer ser competente o bastante para ganhar a partida. Ou - para refrescar a memória, você acha que se não fosse a falha do goleiro Júlio César diante do Figueirense na Copa do Brasil de 2007 nós não estaríamos classificados para a final daquele ano em que o Fluminense foi campeão mesmo com o roubo descarado da bandeirinha Ana Paula. E o que dizer da falha de Max na final do Carioca contra o Flamengo. É melhor nem lembrar.

    Hoje temos um goleirão, se duvidar o melhor do Brasil. Salvou várias bolas durante o jogo. Mas não foi feliz nos penals. Por outro lado, o arqueiro dos fravelados fez uma urucubaca embaixo dos postes e se saiu melhor. Na comemoração parecia um moleque dançando.

    Lembrou o presidiário. Os dois têm o mesmo espírito. Fanfarrões. Provavelmente o destino do Felipe será o mesmo do Bruno, assim como da maioria dos mulambos.

    Mas o assunto aqui não é esse. E não gostaria que o debate se esgotasse. Seus comentários são sempre bem vindos. Você bem como o Avelino é polêmico. Tudo que escreve gera discussão. E não porque quer. É natural seu. O blog ganha, e muito, com seus textos. Como bom colaborador, espero que você volte a postar também. Sei que o tempo é curto mas sempre há um tempo para falar de futebol, principalmente do Botafogo.

    Desculpe se me estendi. Mas, como já disse, falar de futebol, e principalmente do Botafogo, é um prazer. Às vezes nos cansamos. Passamos por muitas decepções. E ontem foi mais uma delas. É por essas e outras que Luís Fernando Veríssimo disse certa vez: "O futebol é a única coisa na vida que nos faz sentir aos 60 anos a mesma coisa que sentia aos seis" (ou algo parecido).

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