terça-feira, 7 de setembro de 2010
Mais ousadia, por favor!
Ei, você, botafoguense: doeu ver esse empate do Grêmio, não foi? Dá vontade de xingar o Joel, o presidente, o Loco Abreu, o Maicosuel e até o Jefferson? Por que? Simples: todos são um só. Todos são o Botafogo. Não há de se conceber abrir vantagem de dois gols sobre um time como o Grêmio, bom só no papel, e baixar guarda a ponto de proporcionar igualdade no placar. Esse tal Jonas, que nos incomodou ano passado, voltou a fazer festa no Engenhão. Com os dois gols, chegou à vice-artilharia do Brasileirão, com oito. Bom pra ele, pior pra nós. Deixamos dois pontos ao vento gratuitamente. Farão falta no final, podem ter certeza disso. O Botafogo briga e vai brigar por vaga na Libertadores. Título? Só em sonho. Um fechar de olhos que permite vislumbrar time ofensivo, buscando o gol, abusado. E não essa equipe que faz um, até dois gols, e volta, covardemente, para o campo de defesa. Essa explicação de que perdemos vários gols, não me convence. Convincente seria uma postura mais ousada mesmo com placar favorável, o que não acontece ultimamente. Tenho a impressão de que Joel, em suas entrevistas, "joga pra galera" ao adotar o discurso que nos contenta, alegando ter pedido mais audácia. Joel é bom de microfone e de papo, mas, prancheta colada ao peito, cá pra nós, ainda sofre do mal comum à maioria dos treinadores: é feito de resultados, nem que por isso imponha ferrenha retranca. Continuamos sonhando, pés nas nuvens e coração fora de órbita.
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Não vi, não ouvi, nem li o jogo. Soube do resultado pelo Jornal Nacional. Quando vi que o time fez dois a zero pensei: ganhamos. Mas ao saber do empate, a decepção foi grande.
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