terça-feira, 1 de outubro de 2013

Em tempo: 80 anos de Quarentinha

Por falar em Placar, a revista traz em seu site uma resposta a uma pergunta de um leitor: Por que Quarentinha não comemorava gol pelo Botafogo?

Segue a resposta: "Morto em 1996, Quarentinha, o maior artilheiro da história do Botafogo, com 313 gols, era tímido e introvertido, segundo o seu biógrafo, Rafael Casé, autor do livro O Artilheiro que Não Sorria (Nota do autor: uma referência ao palhaço que não sorria, Buster Keaton).


Para quem perguntava a razão de não comemorar seus gols, o botafoguense dizia que estava apenas fazendo sua função, para a qual era pago pelo clube. 'na verdade, ele era tímido e introvertido', diz Casé. O falecido narrador Luis Mendes recordou na biografa a primeira vez que narrou um gol de Quarentinha: 'Comecei a gritar gol, mas cheguei a engasgar ao vê-lo parado como se nada tivesse acontecido. Achei que o juiz tivesse anulado'."

Detalhes do Blogueiro: Os 80 anos de nascimento de Quarentinha, que completaria esta idade no último dia 15 de setembro se fosse vivo, foram lembrados no Programa Loucos por Futebol, da ESPN Brasil, no dia  14 de setembro, véspera da data comemorativa.

O apelido, explica o pesquisador paraense - Quarentinha nasceu em Belém -, Ferreira da Costa, foi herdado do pai, conhecido como Quarenta, pois na escola era o 40 no número da chamada. O verdadeiro nome de Quarentinha era Waldir.

Do Site Terceiro Tempo:

"O paradoxo de Quarentinha

Nilton Santos, o ex-lateral-esquerdo da Seleção Brasileira,campeão mundial nas Copas de 1958 e 1962, contou uma história insólita a Milton Neves, em Porto Alegre, sobre Quarentinha. Segundo a "Enciclopédia", o maior goleador da história do Fogão não gostava de marcar gols. O craque botafoguense anotava um gol, voltava ao meio- campo triste e cabisbaixo. O paradoxo é que quando o artilheiro da "Estrela Solitária" perdia a chance de marcar um "tento", retornava ao centro do campo sorrindo e alegre. Haja tristeza, pois Quarentinha marcou 302 (sic) gols pelo time de General Severiano."




Wesley Machado

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