Foto: Thiago Lopes
Jobgol está na área!
Ele está voltando prá casa. Outra vez. Jóbson concedeu uma entrevista ao site Globoesporte.com onde fala sobre a volta ao Botafogo, última chance, mudança, entre outros assuntos. Ele preferiu não comentar sobre o doping de 2009 e afirmou que não usa drogas desde aquele ano. Assumiu ter problemas com álcool, mas que está disposto a parar de beber.
Deu para perceber no seu discurso, que ele tem um carinho muito grande pelo Botafogo, clube que o lançou ao sucesso. Tanto que fez questão de voltar ao clube quando saiu do Atlético-MG. Na época o Botafogo não o aceitou de volta e ele foi para o Bahia, onde também teve problemas.
Não quero saber o que Jóbson faz fora de campo. Desde que entre as quatro linhas ele mostre tudo que sabe. Quero ver Jóbson driblando, fazendo gol e dançando como fez contra o Flamengo este ano.
Quero ver Jóbson dando show. Sei que o Álvaro, por exemplo, não gosta do craque (espero que tenha mudado de opinião). Mas eu bato o martelo. Adoro Jobgol. Será um grande reforço para o Fogão. Ele e Loco Abreu na frente vão arassar. Tenho certeza disso!
Caro Wesley, Jobson, dentro das quatro linhas, é diferenciado. Opinião de vários treinadores, inclusive. E da torcida também, claro. Fato. Habilidoso, rápido, desconcertante... Talvez, até, exageros a parte, jogador de seleção. O problema gira em torno da vida pessoal, desregrada. Jobson não tem limites. Como dependente químico, se porta da forma corriqueira: exagera e, arrependido, faz juras de amor em momento de consciência a quem o acolhe E inúmeras promessas vãs de comportamento exemplar. Basta, entretanto, a primeira dose seguinte, para jogar os argumentos ralo abaixo. Se vai mudar, dessa vez, não sei. Arrisco palpitar que nem ele sabe, ao certo. Resta a diretoria encontrar a fórmula, quase mágica, para lidar com a situação. Cabe a nós, torcedores do Botafogo e da vida, cruzarmos os dedos por Jobson. Enquanto jogador e ser humano.
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