domingo, 18 de setembro de 2016

Uma vitória tipicamente botafoguense

Não tenho vindo muito por aqui. Tenho procurado não desanimar com as derrotas e não me empolgar com as vitórias. Conhecemos bem o Botafogo e sabemos que ele sempre nos prega uma peça. Foi assim na última rodada. E hoje, mais uma vez, o Botafogo foi imprevisível. Por mais que eu acreditasse na vitória.

Quando soube que o jogo ia passar no Sportv - não tenho o pacote (PFC), optei por assistir à partida em casa junto do meu núcleo familiar, minha esposa e minhas duas filhas. Devo admitir que devido ao cansaço vi a peleja deitado e só me levantei com a marcação do pênalti - a meu ver não foi.

Levantei-me para pegar os santinhos de Nossa Senhora da Conceição, padroeira do clube, beijá-los e pedir que Sidão pegasse a cobrança. Fui atendido. E não é que em mais até do que eu pedi. Num contra-ataque, Rodrigo Pimpão fez um carnaval na defesa adversária e fez um gol com um golpe de karatê e a la Botafogo, com muita luta e sofrimento - a bola demorou uma eternidade para entrar.

Liguei para o meu pai ao final do 1º tempo para comentar a partida. E falei que estava pensando em ir ver o 2º tempo na casa dele. O problema era a superstição, afinal no 1º tempo tudo havia dado certo. Ele aprovou a mudança das coisas.

Chegando à casa do meu pai, ele começou a reclamar do Diérson, cabeça de área garoto, que segundo meu pai não tem função alguma no time, nem mesmo tática. "Nem falta ele faz", argumentou.

Foi ouvindo as reclamações do meu pai em relação a Diérson que eu sofri todo o 2º tempo, com o Botafogo perdendo gols e a chance de matar a partida. Mas, graças a Deus, à Nossa Senhora da Conceição, a Pimpão e a Sidão, o Botafogo venceu um jogo difícil. O time todo esteve bem.

De volta para minha casa, falei com minha filha mais velha: O Botafogo ganhou! E a mais nova perguntou: "Botafogo Campeão"(?), se referindo ao hino que ela está começando a aprender. Eu falei: Isto, minha filha, Botafogo Campeão!

Se a meta era ficar entre os 10, já estamos cumprindo. Mas o que impede de sonharmos com o famoso "algo mais"?

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