Ainda sobre “Loco Abreu”, que merece um post à parte, devo dizer que estou muito feliz em ter um jogador como “Loco” no meu time. Disse desde antes de a Copa começar que torceria pela Celeste muito por causa de “Loco”. Não é de hoje que torço para o Uruguai. Isso vem desde finais da década de 1980, quando no Botafogo jogava o goleiro Alves. Vocês se lembram? Sempre me identifiquei com aquela camisa azul da cor do céu. Sempre torci para o Uruguai em eliminatórias. Diferente de alguns revoltados que torcem para a Argentina, por não gostar tanto da Seleção Brasileira, muito por causa de não ter atualmente nenhum jogador do “Glorioso”, sempre tive mais apreço pelo Uruguai. Teve uma época que torci para o Peru por causa do Autuori e de um cabeça de área que esqueci o nome agora e que jogava no Botafogo. Mas o Uruguai sempre esteve e sempre vai estar em meu coração. Li no livro de Péris Ribeiro sobre Didi que o Botafogo teve outro jogador uruguaio, se não me engano goleiro, em décadas passadas. Podemos recorrer à Enciclopédia Roberto Porto para perguntar quais uruguaios que ele se lembra jogaram no alvinegro.
Pois bem, sábado vou concentrar desde cedo em frente à tv para torcer pelo “meu” Uruguai. Até agora não pude ver um jogo da Celeste por inteiro. Os jogos caíram quase sempre no meio de semana quando estava trabalhando. Acompanhei alguns pela internet. E o final de outros deles pela televisão. Quando mais importava, que era quando “Loco” entrava. Vibrei como nunca com aquele pênalti contra Gana, apesar de ter ficado com pena do país africano, que poderia chegar pela primeira vez a uma semi-final. Ah, Loco! Como é torcer por você. Ver passar mundo afora aquele gol contra o urubu, que deixou o goleiro ora acusado de assassino transtornado. Ah, Loco! Essa camisa 13! Que não é igual a do reacionário Zagallo, nem do marrento Maicon. É sua, Loco! Nossa. Do Botafogo. Do Uruguai. Do planeta bola, a qual você sabe como ninguém acariciar, quando dá aquela cavadinha. Quando chegou, humildemente, disse que não era craque. Nem precisava. mas já é ídolo. Pelo pouco que fez já nos deu muito. Um título, visibilidade, reconhecimento internacional, carinho e retribuição. Ah, Loco! Volta logo.Vamos te receber com festa no aeroporto. O clube já prepara uma camisa comemorativa. Todos querem se vestir de você. Todos querem ser você. Vou deixar a barba e o cabelo crescer. Vou cobrar pênalti com cavadinha, comemorar feito um louco, sorrir, abrir os braços e gritar: Soy loco por ti, Fogo! Soy loco por ti Uruguay! Soy loco por ti Loco!
Wesley, o peruano que defendeu o Botafogo chama-se Marco Ciurlizza, que disputou o BR-2001 e marcou gol numa vitória alvinegra contra o genérico paulista por 2x0.
ResponderExcluirMuito bem lembrado, Iatha. Grato, Wesley.
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