sábado, 20 de junho de 2020

Numerologia e o sonho realizado de conhecer os campeões de 1989 do Botafogo

Foto: Vítor Silva/Botafogo
Nasci no dia 23 de junho de 1981. Aos sete anos de idade, no dia 7 de maio de 1989 virei botafoguense. O Botafogo perdia para o Flamengo por 3 a 1. Meu avô materno, Egenildo, flamenguista, já havia me dado uma camisa do Flamengo e me fotografado com ela. Mas naquele dia ouvia o jogo pelo radinho com meu pai botafoguense, Fernando. O Botafogo empatou a partida com dois gols no finzinho, de Gonçalves, então jovem zagueiro do Flamengo, contra; e Vitor, que apesar de depois ter se declarado botafoguense, havia sido revelado pelo Flamengo. Aquele empate mudou meu destino. Eu cheguei a fazer um desenho eu queimando a camisa do Flamengo e escrito: Agora eu boto fogo!

Contrariei a máxima do hino rubro-negro que diz: “Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer”. Naquele 7 de maio de 1989 nascia um botafoguense. Pouco mais de um mês depois eu comemorei, já como botafoguense, o título do campeonato carioca em cima do Flamengo. A conquista acabou com um jejum de quase 21 anos sem títulos oficiais do Botafogo. O último havia sido da Taça Brasil de 1968, que teve a final disputada em 1969. O Botafogo foi campeão no dia 21 de junho, o jogo começou às 21 horas, o placar eletrônico do Maracanã marcava a temperatura de 21 graus, o cruzamento para o gol do camisa 7, Maurício, foi feito pelo ponta Mazolinha, número da camisa 14. Repare que o número 7 de Garrincha aparece desde o 3 a 3 no dia 7 de maio, depois com os múltiplos 14 e 21.
Na sexta-feira, dia 21 de junho de 2019, fui ao Rio de Janeiro para o evento comemorativo dos 30 anos do título de 1989 do Botafogo, na sede do clube em General Severiano. O evento contou com a presença dos jogadores campeões. Foi um dia histórico! Realizei o sonho de conhecer os personagens da grande conquista, que os que não são botafoguenses não têm a dimensão do que representa. Na ida comprei a passagem de ônibus no valor de R$ 89,37 e o atendente me deu como opção o assento número 12, tempo do gol de Maurício e 21 ao contrário. Na volta, peguei o ônibus de 23h07. Foi um dos dias mais felizes da minha vida.
Texto publicado originalmente no dia 23 de junho de 2019 aqui no Blog Estrela Solitária no Coração

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