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Foto: Vítor Silva/Botafogo |
Contrariei a máxima do hino rubro-negro que diz: “Uma vez Flamengo,
Flamengo até morrer”. Naquele 7 de maio de 1989 nascia um botafoguense. Pouco
mais de um mês depois eu comemorei, já como botafoguense, o título do
campeonato carioca em cima do Flamengo. A conquista acabou com um jejum de
quase 21 anos sem títulos oficiais do Botafogo. O último havia sido da Taça
Brasil de 1968, que teve a final disputada em 1969. O Botafogo foi campeão no
dia 21 de junho, o jogo começou às 21 horas, o placar eletrônico do Maracanã
marcava a temperatura de 21 graus, o cruzamento para o gol do camisa 7,
Maurício, foi feito pelo ponta Mazolinha, número da camisa 14. Repare que o
número 7 de Garrincha aparece desde o 3 a 3 no dia 7 de maio, depois com os
múltiplos 14 e 21.
Na sexta-feira, dia 21 de junho de 2019, fui ao Rio de Janeiro para o
evento comemorativo dos 30 anos do título de 1989 do Botafogo, na sede do clube
em General Severiano. O evento contou com a presença dos jogadores campeões.
Foi um dia histórico! Realizei o sonho de conhecer os personagens da grande
conquista, que os que não são botafoguenses não têm a dimensão do que
representa. Na ida comprei a passagem de ônibus no valor de R$ 89,37 e o
atendente me deu como opção o assento número 12, tempo do gol de Maurício e 21
ao contrário. Na volta, peguei o ônibus de 23h07. Foi um dos dias mais felizes
da minha vida.
Texto publicado originalmente no dia 23 de junho de 2019 aqui no Blog Estrela
Solitária no Coração
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