Muito interessante a reportagem, que vocês poderão assistir
no vídeo ao final do post. É impressionante como aos poucos os arquivos vão
sendo abertos. A mesma Globo que apoiou o Golpe, em sua versão por assinatura,
tem dado diversas mostras de democracia ao divulgar ações da Comissão da
Verdade.
A reportagem levanta questões referentes à prisão pela
Ditadura Militar e o desaparecimento do deputado Rubens Paiva.
A referência ao Botafogo aparece no minuto 13:16 do vídeo,
onde a jornalista Eliana Paiva, filha de Rubens Paiva, revela que jogava vôlei
no Juvenil Botafogo.
Ela conta que os torturadores não gostaram do fato dela ter
saído de casa, a princípio para treinar mas, na verdade, a pedido da mãe, à
procura do pai e de pessoas para serem avisadas e que pudessem ajudar o pai
dela.
Num trecho, Eliana Paiva, chega a dizer: “Aí que eu comecei a perceber que a barra era
muito pesada!”
Mais uma prova de que o Botafogo, que ficou sem ganhar
títulos oficiais do ano do AI-5 (68) até a primeira eleição direta para
presidente depois do Golpe (89), participou diretamente da luta pela democracia
no Brasil.
No Comício pelas Diretas Já estava lá uma bandeira do
Botafogo a tremular.
Não é à toa que torcer para o Botafogo é um ato subversivo.
Somos muito provocados pelos torcedores dos outros times que não nos respeitam
como deveriam respeitar. Não sabem ou fingem não entender a importância do
Botafogo para a História não só do Futebol Brasileiro, mas como do País, da Pátria
como um todo.
Esperamos que um dia sejamos reconhecidos como os torcedores
não só sofredores e supersticiosos, mas os que mais lutaram e ainda lutam pela “Verdade”.
Postado por Wesley Machado.
Sobre o Botafogo, não torcemos. Somos.
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