segunda-feira, 29 de novembro de 2010

É por isso que ainda acredito no Botafogo

Botafogo campeão da Copa Conmebol de 1993
Estou há um tempão ensaiando escrever uma postagem para o blog. Sempre que o Botafogo ganha, ou perde, ou empata alguma partida, no fim estava sempre com um discurso prontinho para colocar aqui. Mas, a minha pessimista visão do futuro sempre me desanimava. Sou botafoguense desde que nasci, não me lembro de torcer para outro time senão o Botafogo - o Americano não vale - e de repente não entendia porque estava desanimado. Por outro lado ao passar os olhos sobre o time de hoje e ler as notícias do dia-a-dia do Botafogo, no fundo eu entendia o desânimo com o time. A sensação de que mais uma vez eu ia deixar o sonho da Libertadores e do Mundial para o ano que vem, que mais uma vez, a gente tinha quase chegado lá, e que no ano que vem, recomeçaríamos do zero.
Já passei por isso centenas de vezes. Vi um monte de títulos, diferente do que pensam os meus amigos tricolores, vascaínos e flamenguistas, as alegrias que o Botafogo já me deu não podem ser contadas, não são poucas, e a gente não cabe em uma kombi. Nenhuma felicidade vivida com o Botafogo foi efêmera, passageira ou está relegada à segundo plano. Lembro de tudo! De todos os jogos que fui. Me lembro de todas as notas tristes e em todos os momentos que vibrei, chorei e gritei pelo Botafogo.
E não venha me falar da sua paixão pelo seu clube de coração, flamenguistas, tricolores, americanos, banguanses ou vascaínos que me perdoem, mas torcer pelo Botafogo é algo especial, e muito diferente sim.
Mas, não foi pra dizer nada disso que eu escrevi esse post. No sábado, durante a madrugada, ao me perguntar porque estava desanimado com a campanha do Fogão, também me perguntei porque ainda deveria sentar na frente do computador no domingo e tentar assistir a partida entre o Botafgo e Grêmio Prudente. Não precisei me esforçar muito.
Entrei no You Tube e assisti à um documentário com a campanha do time na Segundona. Chorei de novo como chorei em 2002 e 2003. Assisti a uma dezena de reportagens sobre os títulos de estaduais de 1989, 1990, 1997, 2006, 2010 além de várias reportagens sobre o Brasileiro de 95. Me emocionei de novo ao assistir reportagens sobre o time de 2007, sobre o Torneio Rio-São Paulo, Tereza Herrera, além de vários  jogos onde o principal ingrediente era o imponderável, o inimaginável. Antes de dormir já sabia porque deveria voltar a acreditar nesse time do Botafogo, que se obedecer a lógica, vai perder para o Grêmio e  entregar a quarta vaga da Libertadores da América. Mas como o Botafogo nunca obedeceu lógica alguma, estarei torcendo como sempre. Por que não importa o que aconteça, eu vou acreditar sempre.
Ahh! E se perder para o Grêmio, em 2011 eu estarei torcendo de novo, e acreditando que dessa vez vai...

Um comentário:

  1. É Cássio, não deu. Esse time do Botafogo é muito sem vergonha. Jogou sem vontade nenhuma. Leandro Guerreiro falhou nos dois primeiros gols. Mas ele está jogando improvisado. Jéfferson achei também que falhou no primeiro. Tudo bem, tem crédito. O segundo foi mais trabalhado. No terceiro, não sei quem fez linha de impedimento. Acredito que o jogador do Grêmio pudesse estar impedido. Fomos prejudicados também pela não expulsão do Douglas, que fez o terceiro gol. Ele deu uma cotovelada em Fahel se não me engano e já tinha cartão amarelo. Mas não podemos culpar a arbitragem num jogo em que o placar foi 3 a zero. O Grêmio foi muito mais time. Agora é hora de preparar a barca. O Joel também tem de ir embora. Ontem escalou 4 cabeças de área. Tinha dois meias no banco e preferiu colocar o erra tudo Edno e o cai-cai Túlio Souza. Outro erro foi não ter colocado o Herrera de início. No pouco tempo em que esteve em campo, o argentino produziu muito mais do que qualquer outro. Nadamos, nadamos e morremos na Sul-Americana junto com Vasco e Flamengo. E ainda temos de aturar o Fluminense campeão.

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