"Jogue suas mãos para o céu...

... e agradeça!"

Sorte. Fundamental no futebol. E o Botafogo tem tido este ano. Foram com dois gols, onde contamos com a sorte, que fomos campeões da Taça Guanabara. A sorte também nos ajudou na partida do time que se veste de pombagira, quando um goleiro chamado Jefferson fechou o gol e o atacante, que se acha, chutou na trave a última chance. Tivemos sorte em outros jogos, como na partida contra a Cabofriense em Macaé, em que Sassá acertou um incrível e belo chute. 

Estou falando de sorte porque nesta quarta-feira (15) muito graças a ela é que nos classificamos para a próxima fase da Copa do Brasil. Sorte porque achamos dois gols no primeiro tempo mesmo o time não jogando bem. Sorte porque marcamos o terceiro gol quando o adversário estava melhor. E sorte porque o quarto gol veio num momento de tensão em que um gol do adversário significaria a eliminação. Roger Flores disse bem: "O Botafogo gosta de sofrer".

Com exceção do gol de Tomas, os outros três gols foram o que chamamos de gols chorados. No de Bill, o oitavo dele na temporada – faltam 22 – o goleiro defende, a bola bate nele e entra. Nos gols de Willian Arão – feliz por ele está desencantando – e de Sassá, as bolas saíram prenssadas.

Os dois gols do Botafogo da Estrela Vermelha saíram de lances irregulares. No primeiro, uma falta que não houve. E no segundo, uma bola atrasada para o goleiro em que não foi marcado o tiro livre. No segundo gol, uma falha clamorosa de Carleto, com o qual já perdi a paciência.

O melhor em campo para mim foi o Diego Giaretta, como sempre mantendo a regularidade. Fernandes mais uma vez entrou muito bem.

O próximo confronto será com o Capivariano-SP, time em que joga o lateral direito, ex-Botafogo, Régis. Se passarmos pegamos Avaí ou Figueirense.