São 22h04. E só a partir deste instante eu me dou conta de que o Botafogo já está jogando. Um amigo pára o carro no Capim, um local tradicional onde as pessoas compram comida em Campos. O rádio toca um belo samba. Ligo para uma garota pela qual estou apaixonado. É engano. Estou falando com a pessoa errada.
22h11. Lembro de tentar sintonizar a Rádio Globo. Consigo sintonizar o rádio, que informa: O Botafogo está ganhando o jogo por 1 a 0 aos 10 minutos do 1º tempo. Ligo para meu pai. Minha irmã atende. Pergunto a ela quem fez o gol. Ela fala que foi Zeballos aos 5 minutos em jogada de Carlos Alberto.
Quando estou chegando à casa dos meus pais, na rua deles, vejo uma pessoa conhecida. É ela! Está de roupa de malhação! Linda! Grito o nome dela! Ela vem. Peço ao amigo para encostar o carro. Desço do carro. Falo com ela e dou um abraço apertado nela. Pego na sua mão. Peço seu telefone. Ela entra.
Estou desnorteado. Não sei se vejo o jogo do Botafogo ou se vou atrás dela. Vou lá fora. O carro dela ainda está estacionado. Ligo para ela, que não atende. Volto a ver o jogo. Fim de 1º tempo, o Botafogo sofre o empate. Faço a tradicional pipoca de microondas do intervalo e tomo uma coca-cola.
2º tempo. O Botafogo parece que vai ganhar o jogo. Entra um jogador que o Botafogo queria contratar. Penso comigo: Isto não é um bom sinal. E este jogador é quem faz o gol da virada do adversário. Fim de jogo. Vou até a frente da casa e reparo que o carro dela não está mais ali. Ligo para ela, dá caixa postal.
Um abraço e saudações botafoguenses!
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