Por falar em Campeonato Paulista, a comparação com o
Campeonato Carioca, mostra que o Estadual do Rio é melhor em sua fórmula. A já
tradicional Taça Guanabara, assim como a Taça Rio, enfim, os dois turnos, dão
um charme especial ao campeonato. No Paulista, classificam-se oito para um octogonal,
como se fosse uma quarta-de-final. Isto praticamente garante os grandes na fase
final. Por isto que eles optam por disputar com times reservas, os que estão
envolvidos em outros campeonatos, como a Libertadores. No Carioca, por ser de
tiro curto, um ou dois tropeços de um
grande pode deixá-lo de fora da fase final. No Paulista, apesar da média de público, mesmo tão baixa como o do Carioca, ser um pouco maior do que este, os clássicos não têm tido tanta emoção como no Carioca. Um exemplo são os vários 0 a 0. Ontem Corinthians 2 x 1 São Paulo de virada quebraram a sequência de três empates sem gols em clássicos.
Os que defendem o fim dos Estaduais argumentam que os mesmos
atrapalham a preparação dos times para campeonatos ditos mais importantes, como
a Libertadores. Podem até ser mais importantes, mas não quer dizer que são tão
melhores. Tem muito time ruim na Libertadores. E a prova de que os Estaduais
também tem jogos difíceis, são os tropeços dos grandes. No Rio, Vasco e Flamengo já
perderam para times pequenos e mais de uma vez. E aí está a graça dos Estaduais. O Estadual é onde pode acontecer o imponderável. O Estadual também serve para ligar o alerta para, este realmente um campeonato bem mais importante, que
é o Brasileiro.
Wesley Machado
Os Estaduais são fundamentais. Mas precisam ser revistos.
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