Naquela oportunidade, os jogadores do glorioso choraram depois da partida. Fato explicado depois pelo amor que aqueles atletas tinham pelo clube. Um exemplo é que cada jogador tinha um armário com o escudo e as cores do Botafogo. Muitos condenaram a atitude dos botafoguenses. Até mesmo do então presidente Bebeto de Freitas, que também teria chorado. O grito da torcida foi deturpado pelos adversários, com o intuito de calar nossos torcedores.
O objetivo maior dos que insistiram em qualificar o episódio como choradeira foi o de inibir as reclamações dos botafoguenses contra as arbitragens suspeitas. Como no jogo contra o Corinthians no Pacaembu, em que o atacante do time paulista, Dentinho fez o gesto do chororô, incentivado por Souza, o mesmo que 'inventou' a comemoração. Souza pagaria pelo que fez. O Flamengo seria eliminado humilhantemente da Libertadores em pleno Maracanã.
Se contra o Corinthians, Lúcio Flávio se incubiu de fazer a justiça no placar, desta vez foi Leandro Guerreiro, que acertou um chute que tentava há muito tempo.
Para se ter uma idéia de como o juiz do jogo deste domingo interferiu no resultado da partida, basta o fato de o presidente Maurício Assumpção, que não tem o costume de falar, ter vindo a público para reclamar. Fez certo. Não pode o Botafogo se inibir de reclamar da arbitragem. Até porque o time tem mostrado garra e tem merecido vencer. Hoje contra o Grêmio, mais grave do que a bola que saiu, foi o pênalti não marcado. Para os que consideram que o jogador gremista não teve a intenção de colocar a mão na bola, vale a regra de que ele desviou a trajetória da bola. Tudo bem. No final, as coisas dão certo.
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