terça-feira, 8 de setembro de 2015

Medicado

Bar onde costumam se reunir integrantes da Torcida Organizada Loucos Pelo Botafogo Campos e outros botafoguenses (Registro do amigo santista Tadashi, que me fez companhia no local onde pude encontrar também o velho amigo Felipe)
Depois de muitos anos sem ir ao dentista, enfrentei o temido motorzinho. Até que não doeu. Tinha medo de dentista. Mas desta vez foi tranquilo. O que não foi tranquilo foi o jogo do Botafogo. Saí do dentista e fui ver a partida pela Série B do Brasileirão no Terapias Bar, do botafoguense Assis. Também fazia tempo que não ia ver um jogo no Terapias. Foi um dia diferente, para sair da rotina. O que não mudou foi o sofrimento com o Botafogo.

Levamos o gol logo no início, em falha do lateral esquerdo, ou zagueiro, ou cabeça de área, sabe-se lá o que ele é, Giaretta, que alguns chamam de Picareta. Mas para quê culpar o coitado, que na partida anterior participou do lance do primeiro gol, cruzando uma bola que o titular não costuma acertar? Faz parte do sofrimento.

A partida virou 1 a 0 para o Paraná. Mas tivemos muitas chances de empatar. Numa linda bicicleta de Lulinha, que o goleiro defendeu. E numa bola que sobrou para Navarro, livre, de frente pro gol, marcar. Mas o uruguaio perdeu. Parecia que não seria o dia. A bola não queria entrar. E quando entrou, ainda no primeiro tempo, o juiz anulou. Impedimento mal marcado pelo bandeirinha.

Veio a segunda etapa. E o time voltou com a mesma formação. O técnico Ricardo Gomes perdeu a paciência que a torcida já havia perdido há muito tempo e mexeu na equipe. Entrou Daniel Carvalho no lugar do inoperante Tomas. O time melhorou. Depois entrou Sassá no lugar de Lulinha. Aí a partida pegou fogo.

Sassá mostrando uma raça tremenda fez um gol com cara de Série B. Num bate rebate dentro da área, o Salvador da Pátria do Botafogo meteu o pé num chutaço com raiva. Estava decretado o empate. Mais um pouco e conseguiríamos a virada, que quase veio novamente com Sassá de cabeça. Mas o juiz mais uma vez anulou, alegando falta de Luís Henrique, que substituiu Navarro.

Mas Sassá foi insistente. Ele aproveitou passe de cabeça de Daniel Carvalho dentro da área após belo lançamento de Willian Arão e conferiu para dentro da rede. Vitória de suma importância afinal os adversários diretos na luta pelo título e acesso também venceram seus jogos.

6 comentários:

  1. Vitória suada, mas importantíssima. Tivemos várias chances, mas a obrigação de reverter o resultado foi tornando o jogo tenso.

    A vitória nos fez abrir seis pontos de vantagem para o 5º colocado, o que nos dá uma folga na luta pelo acesso.

    Sexta-feira mais um jogo, que seria fora de casa, mas como o Mogi levou o jogo para o Espírito Santo, podemos dizer que jogaremos em casa.

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  2. Não deu para ir ao "Terapia´s" por questões profissionais. Mas consegui ver o jogo. Nossa, que sofrimento! Me deixou de boca fechada a maior parte do tempo. E, cá pra nós, como é bem montado esse time do Paraná. Aliás, é o terceiro bom trabalho do jovem técnico Fernando Diniz, um ex-meia habilidoso que jogou no Corinthians e no Palmeiras, entre outros grandes clubes. No Guaratinguetá, na Série C do ano passado, e no Audax/Osasco, no Campeonato Paulista desse ano, o estilo de jogo era o mesmo: muita posse de bola, extrema movimentação, uma marcação bem encaixada e de aproximação dos jogadores, e uma participação além do normal do goleiro Felipe (que esteve com Diniz nos clubes anteriores) com os pés. É, sem dúvida alguma, um time diferente e interessante de se ver. Apesar de todos os predicados do adversário, o Botafogo conseguiu superá-lo na raça, no suor. Não foi uma excelente partida alvinegra, tampouco foi das piores. O time insistiu, teve as chances citadas por Wesley, e correu riscos especialmente no setor esquerdo da defesa e no miolo de zaga. Não foi uma vitória sobre uma equipe qualquer. Tem que ser comemorada, e muito. De boca escancarada, como na cadeira do dentista.

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  3. André, não fosse este horário ruim, 21h30, eu gostaria de ir ao ES para ver o jogo. O ideal seria num sábado à tarde. Pois assim teríamos de pernoitar lá. Mas o presidente já concedeu entrevista onde considerou a possibilidade de jogarmos no ano que vem estado vizinho, que prá gente aqui de Campos é mais próximo que o Rio capital.

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  4. Álvaro, o Terapias, que da última vez que fui ainda estava com a placa de "Engeinho", já ganhou a devida placa de Nilton Santos. Foi uma noite agradável, sempre bom ver um jogo do nosso Fogão num ambiente todo decorado de alvinegro, com direito até a bandeira, sem contar as inúmeras latas de cerveja, garrafas de cachaça, espumante e outros artigos relacionados ao Glorioso. Um verdadeiro cantinho botafoguense. O evento marcou o aniversário deste blog, fundado por nós há seis anos. Reubes, que fez parte da fundação, também não apareceu. Mas valeu! Ainda mais com a vitória! Na raça, como destacado por você.

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  5. Cheguei à casa e já estávamos perdendo. Lógico que o Giaretta tinha que contribuir para isso. Mas ainda o prefiro na lateral do que na zaga, onde, pelo que parece, Ricardo Gomes achou a dupla ideal, levando em consideração as opções que temos.
    Fiquei impressionado com a quantidade de gols perdidos no primeiro tempo, e até agora estou querendo saber aonde o soprador de apito viu falta no segundo gol anulado.
    Mas vencemos!! A terceira seguida!! E é fundamental uma nova vitória na sexta. Uma pena que Vitoria e Payssandu ganharam no fim. E que o bom time do Paraná vença o Papão na próxima rodada.
    Saudações alvinegras!

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  6. Netão, pior do que o gol anulado no segundo tempo foi o gol anulado no segundo tempo. No final tivemos de fazer quatro para valer dois. Com o Botafogo é sempre assim.

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