O jogo parecia se encaminhar para uma vitória tranquila do Botafogo, que marcou seu gol, assinalado contra numa jogada que contou com a participação de Bill.
O Botafogo dominava as ações, teve chances de ampliar o marcador, mas numa falha do lateral esquerdo Pedro Rosa, que perdeu a bola e ainda cometeu um pênalti infantil, sofreu o gol do empate.
O Paraná pressionou, mas a partida foi para o intervalo com a igualdade no placar. O Botafogo voltou com o mesmo time, mas pior. O Paraná pressionava ainda mais. Renê percebeu que o time estava mal e colocou Lulinha no lugar de Diego Jardel.
Mas Lulinha não se encontrou. O cenário piorou quando Willian Arão foi expulso após reclamar acintosamente e levar dois cartões num mesmo lance, um exagero do árbitro, mas que deve estar previsto na polêmica nova regra.
Quando parecia que o Botafogo perderia a partida – o Paraná foi para cima e Renê enfim tirou Bill, que errava tudo, mas para colocar o zagueiro Roger Carvalho – já havia trocado Elvis por Tomás, que também nada fez – eis que Rodrigo Pimpão ganha uma bola, chuta de primeira e acerta o canto direito do goleiro, que aceita.
Uma vitória já improvável quando tudo parecia dar errado. Se a Série B já é um purgatório necessário para o Botafogo, o sofrimento de ontem serviu também para purificar nossa alma.
É isso, Wesley, se falta qualidade, vamos na disposição e na raça mesmo. Conseguimos a vitória nos momentos finais, assim como contra o Paysandu e no empate com o Figueirense.
ResponderExcluirÉ, André. Já é uma evolução, termo e qualidade caros a vc. Afinal, em outros tempos levaríamos e não faríamos o gol no final. Ontem mesmo por exemplo estava com cara que íamos perder o jogo, depois da falha do Pedro Rosa e da expulsão do Willian Arão. Mas os tempos parecem ser outros. Este time em geral é o que podemos chamar de cascudo para Série B.
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