quarta-feira, 25 de março de 2015

Estava bom demais para ser verdade

Caiu a ficha!
Estava demorando. Mais cedo minha cunhada tricolor falou: “Já pensou se o Botafogo perde para o Barra Mansa”? E eu retruquei: Tá doida! E ela complementou: “Pode acontecer”. Meu pai, que chegou exatamente no intervalo para ver só o péssimo 2º tempo, teve uma má impressão e decretou: "O Botafogo não costuma ganhar estes joguinhos contra time pequeno". E no que fui me preparando. No lance da falta, que resultou no gol do empate do Barra Mansa, senti o gol. Pensei comigo: Ainda bem que foi agora. Ainda dá tempo de desempatar. Eis que surge um pênalti, até certo ponto bem marcado. Mas o Botafogo se recusa a ganhar jogos sem merecer. Minha mãe diz: “O goleiro tá com cara de que vai pegar “. E não é que o Bill perdeu. Logo ele que durante a semana brincou exatamente com uma cobrança de pênalti e prometeu gol, como para o clássico contra o Flamengo, no qual também não fez e desde então deixou de marcar. Chuta que é macumba! 

Depois o mesmo Bill perderia um gol de frente para o gol. Demorou a chutar e permitiu o desarme do adversário. Por falar em desarme, o maior “ladrão” de bolas do campeonato é Willian Arão, que ainda assim ainda não levou cartão e hoje foi mais uma vez bem. Se alguém passou incólume em mais uma partida apática do time, este foi Arão. E por falar em cartão, justamente os outros dois volantes, Marcelo Mattos e Fernandes, este que jogou improvisado na lateral direita nesta quarta, levaram o terceiro cartão amarelo e estão fora do clássico contra o Vasco domingo. E por falar em lateral, o garoto Jean esteve muito bem, principalmente no 1º tempo, no apoio – cruza bem – e na marcação. Na 2ª etapa, sentiu câimbras e foi substituído. Por falar em substituições, as mudanças de Renê, como o próprio treinador reconheceu, não surtiram efeito. Pelo contrário, pioraram o time. Murilo provou que não tem condições de vestir a camisa do Botafogo. E Gegê, que até tem uma função tática – volta para marcar – mas no que deveria ajudar, que é na criação, não produz nada de mais útil, só arruma algumas faltinhas no seu já tradicional cai cai. E para terminar, por falar em Renê, o técnico deu um chute no estômago no torcedor ao declarar à imprensa que “a liderança pesa”. Hoje tivemos um choque de realidade. 

2 comentários:

  1. Wesley, nosso setor de criação inexiste. Isso precisa ser resolvido.
    Após a entrada do Murilo o time desapareceu em campo. Sobre Murilo, ele errou 2 lances que resultaram em contra-ataques perigosos. Não fez nada além disso.
    Há jogo em que a gente começa a assistir e pensa: hoje vai ser complicado. Isso com base na postura do time.

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  2. André, o jogo parecia fácil, o Botafogo que complicou. Renê mexeu mal. O Jardel, tudo bem, sentiu uma pancada e deveria ter saído mesmo. Mas o Tomas é daqueles jogadores que pode dar um toque refinado ou um chute bem colocado e num lance decidir a partida, como o fez contra o Flamengo! Não o culpa pela entrada do Murilo, que contra o Minnesota foi bem a julgar pelos melhores momentos do jogo treino. Mas este provou de vez que não vinga mais. O Gegê já conhecemos. Por que não dar uma oportunidade ao Elvis? Não é possível que seja tão ruim assim. Quero ver quem ele vai colocar domingo no lugar do Mattos, Diérson ou Andreazzi. Eu utilizaria o Andreazzi. Provavelmente teremos as voltas de Gilberto - fez falta - e Carleto, este que sinceramente não fez falta nenhuma, à medida que o garoto Jean tomou conta da posição. O Luís Ricardo precisa se recuperar logo. Quem sabe será o nosso homem no meio. E o Pimpão, que voltou ao departamento médico, já tá na hora de formar a nova dupla com o Jóbson!

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