Vi o jogo de agora a pouco no Friend´s Burguer com meus colegas botafoguenses Álvaro Marcos, Hugo Soares e Reubes Pess. Na oportunidade sofremos com nosso Botafogo, que fez uma partida ruim, mas acabou vencendo o Friburguense no Engenhão por 2 a zero, gols de Renato Cajá e Herrera, de pênalti. Digo que foi sofrido porque o time comandado pelo técnico Estevam Soares teve muita dificuldade em jogar, com a equipe de Friburgo marcando em cima.
O lateral direito Alessandro, que estava muito mal, foi muito vaiado pela torcida. O treinador também perdeu a paciência com ele, vide a bronca que Estevam deu no tempo técnico da primeira etapa ao dizer para Alessandro que ele não podia mais errar. O jogador campista acabou substituído por Diguinho e, por coincidência ou não, o Botafogo chegou ao seu primeiro gol com Renato Cajá, que havia entrado no lugar de Fahel, que não vinha comprometendo.
Aos 28 minutos do segundo tempo, Renato recebeu um bom passe de Eduardo, outro que não vinha bem, deu um tapa na bola com a canhota e chutou de direita no canto do goleiro adversário. Era o fim da agonia. Aos 44, Caio, que entrara novamente no lugar de Jorge Luiz, sofreu pênalti de Flavinho. Herrera cobrou com perfeição e fez o segundo dele na competição.
Detalhe: Os dois time perderam um pênalti cada. O Botafogo com Lúcio Flávio no primeiro tempo e o Friburguense com Hércules, ex-Goitacaz, na segunda etapa. Outro dado a ser considerado é que o Botafogo jogou com um homem a mais desde o início da etapa final. Com o resultado, o Fogão manteve a liderança do Grupo B, com seis pontos e três gols de saldo, um mais do que o Vasco, o próximo adversário, no domingo, às 19:30h, no Engenhão.
Opinião do blogueiro: A equipe se ressentiu de um centroavante fixo dentro da área. Herrera, que lutou muito, abria pelas pontas e ninguém aparecia na área. O garoto Jorge Luiz ainda não parece pronto. Já Caio é mais arisco. Com a entrada de El Loco Abreu teremos um legítimo homem de área, um exímio matador. Ainda assim, Herrera tem cumprido seu papel de artilheiro. Raçudo, não desiste de nenhuma jogada. Na zaga, Antônio Carlos foi bem. Jogou simples. Tirando tudo de cabeça. Wellington também não deixou a desejar. Só o Marcelo Cordeiro que frustou um pouco. Depois da boa estreia, hoje não esteve bem. O Jéfferson pegou um bom chute de Bidu. No pênalti, não consegui frear e chegou atrasado. Tudo bem. Ele tem crédito. Menos mal que o jogador do clube da Serra chutou na trave, o que deu moral para chegarmos à vitória. Talvez se tomássemos o gol, não teríamos condições de reagir. Se bem que em futebol não existe “se”.
De bom, a companhia dos amigos botafoguenses. Aquela Itaipava até que não causou grandes estragos.
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