Outro reforço pretendido, Bruno César, meia do Santo André, deve acertar com o Corinthians. Mas, de acordo com o repórter, há chance de um empréstimo para o Botafogo.
Que cheguem os reforços!!!!!!
O presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, confirmou há poucos minutos, em entrevista ao Programa “Tá na Área”, do Sportv, a permanência do técnico Joel Santana no Botafogo. Joel se reuniu com o próprio Maurício Assumpção, com o vice de futebol, André Silva e com Anderson Barros, onde ficou acertada a sua permanência até o final do ano. Pesou na decisão do treinador a estrutura e a tranquilidade para se trabalhar no clube. Joel também conversou com alguns jogadores, como Lúcio Flávio, Loco Abreu, Leandro Guerreiro, Somália e Caio, que pediram para que ele ficasse.
O Botafogo entra em campo neste domingo, às 18h30, para um amistoso diante do Corinthians, onde serão entregues as faixas de Campeão Carioca 2010. O time será o mesmo que enfrentou o Flamengo na final, com Renato Cajá no meio- Lúcio Flávio, que se recupera de uma fratura na mão esquerda, ficará no banco. O Corinthians mandará os reservas, entre eles os caras conhecidas Jorge Henrique, ex-Fogão e Souza, ex flamenguinho da beira da lagoa.
A festa começará às 16 horas, com o jogo do Master do Botafogo contra o time de artistas botafoguenses. Estarão em campo, jogadores do time campeão brasileiro de 1995, como Wagner, Gottardo, Gonçalves e Donizete; campeões cariocas de 1989, como Mauro Galvão e Maurício; e o craque Mendonça, do time que ficou invicto por 52 jogos. E os atores Marcello Anthony, Thierry Figueira, Mário Frias e Stepan Nercessian, além do casseta Hélio de La Peña e o colunista de “O Globo”, Marcelo Adnet.
O Botafogo enfrentará o Corinthians em amistoso neste domingo, às 18h30, no Engenhão. Na oportunidade serão entregues as faixas de Campeão Carioca 2010. O Corinthians não deve escalar todos os titulares, visto que tem um jogo pela Libertadores no meio da próxima semana. O que facilitou o acerto do amistoso foi o fato de os dois times serem patrocinados pela Hypermarcas.
Atualizado às 11:16 do dia 23/04/2010 com a correção do horário do jogo.
Coritiba pode ser o adversário na próxima semana
Com o intuito de manter o ritmo de jogo, já que a estreia no Brasileiro é só no dia 08 diante do Santos no Engenhão, a diretoria do Botafogo está acertando um amistoso para a próxima semana contra o Campeão Paranaense Coritiba, de Ney Franco. Pelo Botafogo, o jogo será no domingo (02). Já o Coritiba prefere jogar no sábado (01). Se não houver acordo o Botafogo pode agendar um compromisso em Brasília.
Com informações do Lancenet.
Tarde de domingo, hora de sentar em frente da televisão, camisa do meu time, calças e boné preto e branco, tudo que possa contribuir para que as cores do meu estejam ainda mais radiantes, antes dei uma olhada nos sites esportivos e baixei a versão do Hino do Glorioso cantada pelo Zeca Pagodinho, desci e liguei a parafernália tecnológica composta pela TV , aparelho de som e celular com o hino no player, é só um toque e quando o time marcar o primeiro gol a festa começar e o som vai estrondar!
Enrolado na bandeira alvinegra, presenteada pela equipe de remo quando veio a Campos participar das regatas no Rio Paraíba do Sul, me senti confiante: É hoje que vamos quebrar o tabu e seremos campeões diretos, sem essa de mais dois jogos nos próximos domingo, é vencer ou vencer.
O gol pode vir de qualquer maneira, falta, pênalti, chutão, cabeçada, eu nem quero saber: eu quero ver gol!
O jogo começa e é pura emoção, a vontade é que o tempo passe rápido e aquele gripo na garganta possa ecoar pelos quatro cantos deste país: Somos campeões!
Um primeiro tempo eletrizante, um gol de pênalti de Herrera e Vágner Love numa jogada toda enrolada na área, marca para os rubro-negros.
Durante o intervalo fiquei calado, olhando a cena do gol sofrido... Inacreditável: como deixam o V. Love na hora certa, no lugar certo e fazendo a coisa certa: gol, o seu 15º no campeonato, que lhe torna artilheiro isolado da competição.
O árbitro da partida distribui cartões amarelos e vermelhos no varejo e no atacado, já é visível que os times não terminarão o jogo com seus elencos completo, fato comum nas decisões que envolvem os grandes clubes.
Ufa. O juiz apita e declara o intervalo do jogo, pausa para um copo de Coca-Cola super gelado, acompanhado de um Carlton Dunhill Blue Blend, pois ninguém é de ferro.
Olhar atento a cada lance dos melhores momentos do primeiro tempo e a conclusão: estamos no caminho certo, vamos partir para cima e mostrar que agora faltam apenas 45 minutos para o término da competição e o fato acontecido com o Vasco em 1998 irá se repetir: tenho certeza, seremos campeões da Taça Guanabara, da Taça Rio e levantaremos o caneco do campeonato Carioca de 2010!
E vem o segundo tempo, ambos os times atacam, o Botafogo com a sua jogada área mais que conhecida e num agarra agarra na área do Flamengo resulta num pênalti bem convertido pelo Sebastian Abreu, mais conhecido como El Loco, cobrado sem chance de defesa para o goleiro Bruno que ficou sentado no chão olhando a bola entrar, após a mesma ter tocado no travessão.
E o Flamengo tentando todas com o V. Love e o apagado Adriano lá na frente, que ainda perde um pênalti, que o goleiro Jefferson defende e registra seu nome na história do clube da estrela solitária, a vitória está sacramentada.
Agora é aquela aflição, será que vamos entregar o jogo nos minutos finais?
Não, desta vez o time ta com espírito de campeão, jogou como campeão: de um lado os trabalhadores do futebol, com garra, determinação e responsabilidade, comandados pelo Joel, que assumiu o time após a vergonhosa derrota para o Clube de Regatas Vasco da Gama, por SEIS a 0, em pleno Engenhão e do outro lado, os baladeiros, boêmios e brigões da Gávea, um time cheio de estrelas, onde cada uma quer brilhar mais que outra.
Dessa vez foi diferente, a Estrela Solitária que brilhou mais forte!
Um misto de sorriso e lágrimas invadem meu semblante, pois durante 3 anos consecutivos indo ao Maracanã, voltava triste, com a faixa de vice e esse ano, por motivo de força maior: aniversário do meu filho Ernesto, tive que estar Campos para curtir com ele a grande vitória do nosso time!
E assim a profecia do Filme dos Trapalhões: Botafogo Campeão 2010 se cumpria, caiu mais um tabu: vice é K@%JU&J&!
BOTAFOGO CAMPEÃO 1910-2010!
Jéfferson também falou no Globo Esporte que eles não queriam saber de outros dois jogos. Era jogo de vida ou morte. Jéfferson falou, ainda, que deu vontade de beijar a careca de Somália, quando ele tirou aquela bola com o tornozelo, a la escanteio de futsal.
Segundo o narrador tricolor José Carlos Araújo, o Garotinho, que apresenta o programa esportivo da Band, o Jogo Aberto Rio, o título do Botafogo foi: “A vitória da garra sobre a marra”.
Me emocionei agora há pouco com as imagens de um torcedor no momento em que Jéfferson pegou o pênalti cobrado por Adriano. O torcedor dizia: “Vai pegar, vai pegar!'”. E gritou: Aaaaah! Eu disse”. Jéfferson, que foi ao Globo Esporte falou que ainda não caiu a ficha. A minha agora caiu.
"Amar um clube é muito mais que amar uma mulher. Ao longo da vida, troquei de namorada, sei lá, mil vezes. E outras mil fui trocado por elas, mas a recíproca não está em jogo, agora. Jamais trocaria o Botafogo, nem por outro clube, nem por nada, neste mundo.
Guardo até hoje, integro, o sentimento do primeiro encontro. Foi no minúsculo estádio de General Severiano, na tarde do dia 10 de setembro de 1944. Tinha eu acabado de chegar de Xapuri, minha terra, e estava embasbacado com a beleza da cidade do Rio de Janeiro.
O jogo era Botafogo e Flamengo.
Meu primo Carlos gosta de assistir em pé, bem no meio da arquibancada; e é aqui que já estamos os dois. O primeiro degrau de cimento fica tão perto do campo que dá até pra ouvir o respirar ofegante dos jogadores. Como eles se xingam! Nunca pensei que fosse assim.
A partida começa. A multidão, dividida ao meio, alterna silêncios e gritos de guerra que me assustam um pouco. Até agora, já se foram 15 minutos de jogo e nada de gol. Meu coração, porém, já dá os primeiros sinais de uma simpatia que não tardará em palpitar dentro do meu peito. Sei que esse time do Flamengo está cheio de craques. Meu primo vai me cantando, um por um: "aquele é o Zizinho - um monstro... aquele outro é o Jaime - joga como um príncipe... esse aéi é o Pirilo".
Do outro lado, só há um craque de fama nacional: é Heleno de Freitas. O resto é de currículo modesto. Mas, todos trazem no peito uma estrela de cinco pontas, radiosa como a luz da tarde ensolarada.
Pois se bem me lembro, foi de vê-la reluzir no peito de Heleno que se deu a revelação. Hoje, mais de meio século depois, eu me pergunto, por mera curiosidade, por que será que não escolhi torcer pelo Flamengo? Afinal, o Flamengo já era o time mais querido do Rio. Dava - pra usar uma expressão mais moderna - dava ibope torcer pelo Flamengo. Tinha acabado de sair bicampeão carioca. Era certeza de alegrias pela frente. E, no entanto, eu preferi trocar o certo pelo duvidoso. Em nome de que idéia? Por que o Botafogo da estrela solitária simbolizada em Heleno e não o Flamengo de Zizinho, de Biguá, de Pirilo - uma soleníssima constelação de craques?
Afinidades eletivas, meus amigos. Coisas do coração. Mistérios da alma. Premonição, talvez, pois, no final do jogo, o Botafogo daria a volta olímpica saudando a sua torcida. Tinha goleado o Flamengo, ganhando de cinco a dois. Heleno marcar dois belos gols, um deles de cabeça. Uma testada bíblica!
Nascia, ali, uma simpatia de mão única, pois o Botafogo nem sabia da minha reles existência. Não sabia, nem precisava saber. O futebol é assim: desperta na pessoa um sentimento virtuoso que transcende a amizade, que vai além do amor e culmina no santo desvario da paixão. Tem de tudo um pouco, porém, é mais que tudo. Torcer por uma camisa é plena entrega. É mais que ser mãe, porque não desdobra fibra por fibra o coração. Destroça-o de uma vez no desespero de uma derrota. Em compensação, remoça-o no delírio de uma vitória.
O Botafogo tem tudo a ver comigo: por fora, é claro-escuro, por dentro é resplendor; o Botafogo é supersticioso, eu também sou. Quantas vezes, vi o roupeiro Aloísio sair dando nós nas cortinas da sede imperial pra amarrar as pernas dos times visitantes, em General Severiano. E eu acreditava piamento nos trunfos do feiticeiro Aloísio. Dava-lhe força pra que os sortilégios do futebol não traíssem o Botafogo.
Houve uma partida em que o Botafogo perdia de um a zero. Carlito Rocha, o grande bruxo da história do clube, me perguntou quanto tempo ainda restava de jogo. Meu relógio estava parado. Começou a esbravejar comigo. Gritava que a desgraça do time estava ali, no meu relógio. Relógio parado dá azar. Arrancou do meu braço a pulseira e jogu fora, com relógio e tudo. Era um reles "patek-cebola". No dia seguinte, Carlito me daria outro, de presente. Igualmente reles, mas, pelo menos, funcionando.
O Botafogo é bem mais que um clube - é uma predestinação celestial. Seu símbolo é uma entidade divina. Feliz da criatura que tem por guia e emblema uma estrela. Por isso é que o Botafogo está sempre no caminho certo. O caminho da luz. Feliz do clube que tem por escudo uma invenção de Deus.
Estrela solitária.
O Botafogo sempre oscilou entre Heleno de Freitas e Garrincha: pássaro de fogo, pássaro de luz; um era glória e tormento, o outro, humor e encantamento. Heleno era impiedoso como a ironia, que fere; Garrincha era límpido e generoso, como o riso, que conforta. Entre os dois jogadores, cujos tempos míticos se somam, e se eternizam, nasceria também para a perpetuidade alvinegra, um craque magistral.
Um dia, consumido de saudades botafoguenses, escrevi um breve poema sobre Nilton Santos. Quanta majestade no trato de uma bola! O moço jamais fez um truque com a bola. Só fazia arte. Nilton não era um jogador de futebol, era uma exclamação. Tu em campo parecias tantos/ E, no entanto - que encanto - eras um só: Nilton Santos.
O torcedor do Botafogo tem um coração repleto de memoráveis cintilações: convivem, na mesma estrela, dribles insondáveis de Garrincha, passes impressentidos de Didi, antevisões de Nilton Santos, cismas de Carlito Rocha e gols, muitos gols, de Heleno de Freitas, cada um mais épico que o outro.
O Botafogo sou eu mesmo, sim senhor! "
Armando Nogueira (1927-2010) in “A Ginga e o Jogo'' (2003, 117 -120).
O Botafogo ficou no empate em 2 a 2 com o Bangu no Engenhão, neste domingo (04), em jogo válido pela última rodada da Taça Rio. Com o resultado, o Botafogo chegou aos 17 pontos na Taça Rio e vai pegar o Fluminense, segundo colocado no Grupo A, no sábado (10). O jogo deste domingo foi muito ruim. O Botafogo mais uma vez conseguiu tomar dois gols bobos. O segundo, num bate rebate na defesa. O primeiro resultado de um contra-ataque após Edno perder um pênalti- ele havia convertido a primeira cobrança, que foi anulada por conta da invasão da área por parte das duas equipes. Aliás, Edno não deu sorte no jogo. Teve dois gols anulados- um indevidamente ao juiz marcar impedimento que não existiu e outro em que o árbitro marcou falta dele no goleiro. Edno ainda chutou uma bola no travessão. Menos mal que com o desfalque de Lúcio Flávio, ele deve ganhar a vaga de titular na semi-final contra o Fluminense no sábado. Renato, que mostrou habilidade, foi expulso; e Diguinho, muito mascarado, tirou a paciência de Joel. Alessandro, que fez o segundo gol, mostrou boa forma física e pode ganhar a vaga de titular. O jogador cresce em partidas decisivas. Fábio Ferreira também mostrou que pode ser titular. O jogo marcou também a volta de Túlio Souza, que ainda não havia jogado este ano. Vale dizer que a transmissão do PFC foi horrível. No intervalo, a repórter confundiu Caio com Diguinho, que havia feito o primeiro gol. Caio concedeu a entrevista visivelmente constrangido. No lance da expulsão de Renato, o narrador não sabia que ele já tinha um cartão amarelo. Pelo menos o comentarista fez uma observação inteligente. O juiz só deu o segundo amarelo a Renato porque esqueceu que o jogador já tinha levado o cartão no primeiro tempo. Renato demorou para bater a falta, mas não tinha razão de fazer cera, já que o jogo estava empatado.
Muitos vão culpar o técnico Joel Santana pela derrota por 3 a 2 para o Santa Cruz que resultou na eliminação precoce do Botafogo na Copa do Brasil. Mas Joel fez o que a torcida costuma pedir. Colocou Caio, já no intervalo, no lugar de Eduardo, que vinha sendo vaiado. Depois a torcida pediu Edno. E Joel atendeu. Mas tirou o jogador errado. Lúcio Flávio estava bem. Tinha dado o passe para o primeiro gol de Herrera. Sua saída desarrumou o meio campo. Caio ficava muito lá na frente. E Edno até voltava para buscar a bola, mas não funcionou. Depois Joel sacou o limitado Fahel, que tinha levado um amarelo. Tirou o jogador certo, mas colocou em seu lugar o garoto Gabriel, que entrou para jogar no meio, posição que não é a sua. Embolou com Marcelo Cordeiro, que também não repetiu as boas atuações. O time se desorganizou. Se bem que naquele momento não havia mais tática. Era só vontade. E a vontade maior foi do Santa Cruz. O Botafogo saiu atrás no placar, empatou, levou mais um gol, empatou de novo, mas não resistiu ao bombardeio do Santa. Jéfferson não estava num bom dia. Falhou nos dois primeiros gols. No primeiro, um chute rápido de fora da área. A bola quicou na sua frente. No segundo, um chute cruzado. A bola bateu nele e entrou. Jéfferson, em entrevista após o jogo, disse que “era para ser uns cinco”. Realmente, ele ainda salvou algumas bolas que seriam gols certos. Claro, ele ganha prá isso. Mas tudo bem, ele tem crédito. Joel no intervalo comentou que a Copa do Brasil é uma competição difícil. E que aquele era o jogo da vida dos caras. Ah, o Santa Cruz ainda perdeu um pênalti no final do primeiro tempo. Elvis cobrou e Jéfferson defendeu. Herrera brigou até o final. Mas seus dois gols não foram suficientes. Loco Abreu deu um belo passe de calcanhar para o primeiro gol. Emfim, que a eliminação sirva de lição. Ainda não aprendemos, apesar de ter acontecido também no ano passado. O Carioca agora é obrigação.