sábado, 27 de março de 2021

Goleada, empates e prejuízo pela arbitragem: Temporada de 2021 do Botafogo inicia de forma semelhante ao segundo semestre de 2020

O Botafogo iniciou a temporada de 2021 de forma semelhante ao início do segundo semestre de 2020. No dia 28 de julho de 2020, na volta do futebol, o Botafogo goleou a Cabofriense por 6 a 2 pelo Carioca. No dia 10 de março de 2021, o Botafogo goleou o Moto Club por 5 a 0 pela Copa do Brasil.
Nas quatro primeiras rodadas do Brasileiro 2020 em agosto, o Botafogo obteve três empates contra Flamengo (1 a 1), Fortaleza (0 a 0) e Bragantino (1 a 1). Nas quatro primeiras rodadas do Carioca 2021, o Botafogo também obteve três empates, contra Vasco (1 a 1), Bangu (0 a 0) e Boavista (0 a 0).
Na 5ª partida pelo Brasileiro 2020 (a 1ª rodada havia sido adiada), o Botafogo teve dois gols anulados contra o Internacional e sofreu sua primeira derrota (2 a 0) no campeonato. Na 5ª rodada do Carioca, o Botafogo teve um pênalti a seu favor não marcado e também sofreu sua primeira derrota (também por 2 a 0) no campeonato.
A história se repete. Coincidência?
Valeu!
Saudações Botafoguenses!

*Publicado originalmente no Facebook Saudações Botafoguenses
Pode ser uma imagem de texto que diz "S B GOLEADA, EMPATES E PREJUÍZO PELA ARBITRAGEM: TEMPORADA DE 2021 DO BOTAFOGO INICIA DE FORMA SEMELHANTE AO SEGUNDO SEMESTRE DE 2020"

sábado, 20 de junho de 2020

Numerologia e o sonho realizado de conhecer os campeões de 1989 do Botafogo

Foto: Vítor Silva/Botafogo
Nasci no dia 23 de junho de 1981. Aos sete anos de idade, no dia 7 de maio de 1989 virei botafoguense. O Botafogo perdia para o Flamengo por 3 a 1. Meu avô materno, Egenildo, flamenguista, já havia me dado uma camisa do Flamengo e me fotografado com ela. Mas naquele dia ouvia o jogo pelo radinho com meu pai botafoguense, Fernando. O Botafogo empatou a partida com dois gols no finzinho, de Gonçalves, então jovem zagueiro do Flamengo, contra; e Vitor, que apesar de depois ter se declarado botafoguense, havia sido revelado pelo Flamengo. Aquele empate mudou meu destino. Eu cheguei a fazer um desenho eu queimando a camisa do Flamengo e escrito: Agora eu boto fogo!

Contrariei a máxima do hino rubro-negro que diz: “Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer”. Naquele 7 de maio de 1989 nascia um botafoguense. Pouco mais de um mês depois eu comemorei, já como botafoguense, o título do campeonato carioca em cima do Flamengo. A conquista acabou com um jejum de quase 21 anos sem títulos oficiais do Botafogo. O último havia sido da Taça Brasil de 1968, que teve a final disputada em 1969. O Botafogo foi campeão no dia 21 de junho, o jogo começou às 21 horas, o placar eletrônico do Maracanã marcava a temperatura de 21 graus, o cruzamento para o gol do camisa 7, Maurício, foi feito pelo ponta Mazolinha, número da camisa 14. Repare que o número 7 de Garrincha aparece desde o 3 a 3 no dia 7 de maio, depois com os múltiplos 14 e 21.
Na sexta-feira, dia 21 de junho de 2019, fui ao Rio de Janeiro para o evento comemorativo dos 30 anos do título de 1989 do Botafogo, na sede do clube em General Severiano. O evento contou com a presença dos jogadores campeões. Foi um dia histórico! Realizei o sonho de conhecer os personagens da grande conquista, que os que não são botafoguenses não têm a dimensão do que representa. Na ida comprei a passagem de ônibus no valor de R$ 89,37 e o atendente me deu como opção o assento número 12, tempo do gol de Maurício e 21 ao contrário. Na volta, peguei o ônibus de 23h07. Foi um dos dias mais felizes da minha vida.
Texto publicado originalmente no dia 23 de junho de 2019 aqui no Blog Estrela Solitária no Coração

domingo, 7 de junho de 2020

Em 95, Botafogo foi campeão brasileiro graças ao goleiro negro Wagner



O jogo final do Brasileiro de 1995, reprisado neste domingo (07/06/2020) pela Rede Globo de Televisão, consolidou ainda mais a importância do goleiro Wagner para a conquista do título do Botafogo. Wagner fez pelo menos três grandes defesas no segundo tempo após o Santos empatar a partida no início da segunda etapa e pressionar até o apito final de Márcio Rezende de Freitas.

Se o árbitro foi muito criticado por sua atuação ao validar o gol impedido de Túlio Maravilha, não anular o gol de Marcelo Passos para o Santos depois de Marquinhos Capixaba conduzir a bola com a mão e anular o gol de Camanducaia do Santos após lance duvidoso, o mesmo não pode se dizer de Wagner, que teve uma atuação irrepreensível.

Wagner era muito questionado no Botafogo e não fosse a sua atuação de gala na final não seria tão respeitado como é na contemporaneidade. Um dos goleiros que mais vestiram a camisa do Botafogo, Wagner está na galeria dos maiores ídolos do clube. Wagner seguiu a tradição de goleiros negros do Botafogo, desde Adalberto e Manga, passando por Ubirajara Alcântara, Zé Carlos e Borrachinha, até mais recentemente com os goleiros negros Max e Jefferson, que mantiveram a tradição do Botafogo.

A posição de goleiro já é uma posição difícil, onde o goleiro é o único que não pode falhar. A cobrança é ainda maior quando o goleiro é negro e vive a síndrome de Barbosa, goleiro negro que morreu sendo culpado pela derrota da Seleção Brasileira para o Uruguai na Copa de 1950. Portanto, Wagner conseguiu mostrar em campo que era capaz e marcou seu nome na história, apesar da desconfiança de muitos torcedores, dirigentes e imprensa, que o discriminavam por conta da cor da pele dele.

Wagner venceu na vida. Mas mesmo depois de ser Campeão Brasileiro pelo Botafogo como o melhor jogador em campo na final, foi crucificado com uma história de que ele era míope e não enxergava à noite. Conviveu anos com a perseguição de torcedores, dirigentes e imprensa, que o acusavam de falhar em jogos à noite. Depois de quase 10 anos de Botafogo, saiu do clube “de forma meio melancólica”, como afirmou em entrevista. Espera-se que quase 25 anos depois da atuação salvadora do goleiro negro Wagner, que garantiu o título brasileiro do Botafogo, e agora com o tema do racismo mais em evidência, ele seja mais reconhecido como grande goleiro que foi.

Escrito pelo Jornalista Wesley Machado

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Goleiro Wagner, campeão brasileiro pelo Botafogo, torce pelo futuro do clube como empresa

O goleiro Wagner jogou quase uma década no Botafogo (Foto: O Globo)

O goleiro campeão brasileiro de 1995, Wagner, que jogou de 1993 a 2002 no Botafogo, tornando-se um dos goleiros que mais vestiu a camisa do clube, conversou com o jornalista botafoguense Wesley Machado nesta segunda-feira (18/05). Na entrevista realizada por WhatsApp, Wagner comentou sobre o título do Brasileiro de 1995, quando fechou o gol na final contra o Santos; sobre o título do Carioca de 2010, quando ele era um dos treinadores do goleiro Jefferson; e sobre o Projeto Botafogo Empresa liderado pelo eterno presidente Carlos Augusto Montenegro.

- A final de 95 foi um jogo que marcou a minha vida. O Campeonato Brasileiro foi marcante. Foi minha primeira conquista como jogador de futebol, deu uma alavancada na carreira dos mais jovens e consolidou os mais experientes - destaca Wagner

De 2009 a 2010 Wagner trabalhou como preparador de goleiros no Botafogo, quando foi Campeão Carioca de 2010 treinando o goleiro Jefferson.

- Eu sou Botafogo. Torço para o clube se reerguer, voltar a ganhar títulos, dar alegria à nossa torcida maravilhosa. Tenho vontade de voltar a vestir a camisa do Botafogo, mas respeito os profissionais que estão lá. Quando o Jefferson voltou em 2009 eu era o treinador de goleiros - conta Wagner, que ajudou a treinar o goleiro Jefferson na conquista do Carioca de 2010.

Sobre o Projeto do Botafogo Empresa, Wagner torce para que dê certo. "A torcida é grande. O Botafogo tem de se reerguer. Torço para que o Montenegro consiga montar uma equipe para dar alegrias aos nossos torcedores. O Montenegro tem capacidade. Ele e o grupo que está à frente do Projeto de Clube Empresa do Botafogo estão trabalhando e, tenho certeza, que têm totais condições de montar um time para fazer o Botafogo voltar a disputar títulos. Isto que nós torcedores estamos querendo. Mas temos de ter paciência - afirma o ídolo e torcedor do Botafogo, Wagner.

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Ex-Zagueiro Wilson Gottardo declara-se a favor do Botafogo Empresa: "É o início de um novo tempo do clube"


Gottardo foi Zagueiro, Capitão e Campeão no Botafogo
O ex-zagueiro, capitão e campeão do Botafogo, Wilson Gottardo, participou de uma Live nesta sexta-feira (08/05) com o jornalista botafoguense Wesley Machado pelo Instagram. Na oportunidade, Gottardo falou sobre os títulos dos Cariocas de 1989 e 1990, destacando a importância de Espinosa e Emil Pinheiro; o Brasileiro de 1995, com destaque fundamental para Autuori e Montenegro; e a Taça Teresa Herrera de 1996. Mas Gottardo também opinou sobre assuntos atuais. Ele se mostrou favorárel ao Projeto Botafogo Empresa.

- O Botafogo está fazendo a transição de clube sem fins lucrativos para uma S/A, vamos torcer que seja melhor para o clube, pode fugir de uma coisa que é uma paixão. Mas um clube com uma dívida de quase um bilhão precisa trazer investimento, precisa de um aporte inicial de 200 milhões, recomeçar, renegociar, pagar todo mundo que está na justiça, fornecedores, equacionar com dinheiro, tem de ter grana para trazer Yaya, Robben, Mikel, jogadores de expressão parar ter uma repercussão maior no Brasil e fora do Brasil. É o início para um novo tempo do clube. Futebol não é só financeiro, porém Futebol tem de ser feito por quem entende de futebol”, afirmou Gottardo.

Reportagem: Wesley Machado 

Assista ao vídeo da LIVE de Wesley com Gottardo na íntegra: 




domingo, 3 de maio de 2020

Consciente, Ex-Jogador Sandro afirma: “Uma volta do futebol pode acarretar em muitas mortes por esse Coronavírus e não vai ter controle”

Foto: Instagram @sandrocunha3
O ex-jogador de futebol, Sandro, que foi zagueiro de Botafogo, Santos, Sport, Santa Cruz, entre outros clubes, mostrou consciência ao comentar sobre uma possível volta do futebol. Sandro, que tem negócios relacionados a futebol em Recife onde mora, demonstrou estar bem consciente em relação aos problemas que uma volta do futebol poderia ocasionar em meio à Pandemia do Coronavírus. A entrevista foi concedida ao jornalista Wesley Machado (@wesleyb.machado) em LIVE na quarta-feira (29/04) no Instagram.

- A vida ela tá tão difícil com esta pandemia terrível aí, que isso aí veio direto do inferno, pode ter certeza, e só Deus vai mandar a cura deste negócio. É terrível esta doença. Eu tenho esperança numa vacina.  Porque acabar esta pandemia vai ser muito difícil. Infelizmente está morrendo muita gente, a gente fica muito triste com isso, muita gente perdendo emprego, muitas empresas fechando, muita gente passando fome e necessidade, essa é a realidade. Então quando a gente pensa em voltar futebol, eu acho que a gente tem de ficar quieto e pensar primeiro numa vacina, primeiro em cuidar de vidas, das pessoas. No Brasil já morreu mais de 5 mil. Então você imagina voltar, mesmo sem torcida, quem vai gostar disto é a televisão, que o povo vai ficar em casa assistindo ao vivo, então a audiência vai ser enorme. E a gente sabe que o futebol envolve muito dinheiro, envolve muitos interesses, em todos os aspectos, de pessoas que trabalham diretamente e indiretamente com o futebol. Mas nós temos de saber que uma volta do futebol pode acarretar em muitas mortes por esse Coronavírus e não vai ter controle. Então eu acho que o principal que tem de fazer é a CBF socorrer os clubes neste momento, os jogadores entenderem a condição financeira dos clubes, mas sei que não vai ser fácil, e tentar chegar a um acordo e se resolverem.  E primeiro pensar numa cura desta pandemia para depois sim pensar em futebol. Acho que não é hora de pensar em futebol não – disse Sandro.

- Eu queria muito que voltasse. Eu tenho campos sintéticos aqui em Recife. Eu estou tendo um prejuízo tremendo na minha vida financeira. Mas eu tenho que me preocupar é com as vidas, eu não tenho de me preocupar que eu vou passar um pouco de dificuldade ou que vou decair um pouco mais meu rendimento mensal. Problema. Mas como eu posso ter jogo nos meus campos sintéticos, nas minhas quadras de futevôlei? Quantas pessoas ali eu posso matar? Eu posso matar. Eu posso. Porque eu vou estar abrindo um espaço onde eles vão pegar doença  e vão levar para casa e vão botar nos seus pais, seus avós e aí eu fui um dos grandes responsáveis por isto. Indiretamente ou diretamente. Porque eu abri um espaço que tem contato físico – falou o ex-jogador, que também chegou a trabalhar como gerente técnico e técnico de futebol.

Assista ao vídeo da LIVE na íntegra:


sábado, 2 de maio de 2020

Loco Abreu conta que parou de fazer a cavadinha por causa de comentarista que o criticou

Foto: Twitter
O eterno ídolo do Botafogo, artilheiro Loco Abreu, participou de uma LIVE no início da tarde deste sábado (02/05) pelo Instagram do jornal esportivo espanhol, Marca. Na oportunidade, o histórico camisa 13 botafoguense voltou a falar da famosa cavadinha contra o Flamengo em 2010 e o porquê de ter parado de fazer a tradicional "panenka", como é chamada em espanhol.

- Eu já havia feito a "panenka" pela seleção do Uruguai contra o Brasil na Copa América de 2007. É uma coisa antiga. Depois fiz em 2010 pelo Botafogo contra o Flamengo na final do Carioca e nas quartas de final da Copa do Mundo pelo Uruguai contra Gana. Mas parei porque em 2011 perdi um pênalti assim pelo Botafogo contra o Fluminense, depois até fiz um gol, mas quando cheguei em casa à noite e fui ver o VT do jogo, vi que um comentarista havia me crucificado por ter feito a cavadinha e ter perdido o pênalti - contou Loco, duas semanas após os 10 anos da data que ficou conhecida como 18 de Abreu.